Polícia Civil apreende três toneladas de café contaminado e com alto teor de impurezas
A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu, na quarta-feira (11), aproximadamente três toneladas de café impróprio para consumo em estabelecimentos comerciais na zona norte da cidade. A ação, conduzida por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon), ocorreu após perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli confirmar que algumas marcas apresentavam um nível de impureza muito acima do limite permitido pela legislação.
Uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estabelece que o teor máximo de impureza no café deve ser de 1%. No entanto, os testes revelaram índices superiores a 10% em certos produtos.
As fiscalizações contaram com o apoio do Mapa e foram realizadas nos bairros de Irajá, Jardim América, Maracanã e Bonsucesso, todos na zona norte. Pacotes das marcas que não atenderam aos padrões de qualidade foram submetidos à perícia.
Os proprietários dos estabelecimentos foram levados à delegacia para prestar depoimento sobre a origem do café e seus fornecedores.
Marcas desclassificadas e orientações aos consumidores
No mês passado, o Ministério da Agricultura e Pecuária já havia desclassificado três marcas de café torrado destinado ao consumo humano. A medida foi tomada após análises laboratoriais indicarem impurezas, micotoxinas e matérias estranhas nos produtos em níveis que excediam os limites legais.
As marcas reprovadas foram: Melissa, Pingo Preto e Oficial.
As matérias estranhas encontradas no café incluem grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos da lavoura, como cascas e paus.
O Ministério da Agricultura orienta que os consumidores que tenham adquirido os produtos listados devem interromper o consumo imediatamente. É possível também solicitar a substituição do produto nos locais de compra. Com informações da Agência Brasil
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