Investimento fortalece cadeias da floresta e destina quase R$ 100 milhões à Amazônia Legal

Cadeias produtivas ligadas aos recursos naturais da Amazônia, como cupuaçu, açaí e pirarucu, vão receber um aporte de R$ 96,6 milhões. O investimento faz parte do Programa Florestas e Comunidades: Amazônia Viva, anunciado nesta semana, em Brasília, com foco no fortalecimento da economia sustentável e na valorização dos produtos da floresta.

Parceria une governo federal e Fundo Amazônia
A iniciativa é conduzida pela Companhia Nacional de Abastecimento, com recursos do Fundo Amazônia, e conta com a atuação conjunta dos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. O trabalho integrado busca ampliar oportunidades para comunidades tradicionais e agricultores familiares da região.

Ações previstas para os próximos dois anos
Com execução prevista para dois anos, o programa pretende ampliar a presença dos produtos florestais no mercado consumidor, diversificar a alimentação regional ofertada pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar e fortalecer o fornecimento de alimentos da sociobiodiversidade e da agricultura familiar ao Programa de Aquisição de Alimentos.

Valorização dos povos e da sociobiodiversidade
Para o presidente da Conab, João Edegar Pretto, a iniciativa representa um compromisso do governo com os povos da floresta. Segundo ele, os produtos da sociobiodiversidade precisam de maior divulgação e reconhecimento, semelhante ao de outros itens estratégicos da economia brasileira.

Projetos contemplam cooperativas e comunidades tradicionais
Ao todo, 32 projetos de cooperativas e associações da Amazônia Legal serão selecionados. As propostas envolvem silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas e comunidades quilombolas, garantindo que os recursos cheguem diretamente às populações que vivem da floresta.

Recursos para estrutura e acesso ao mercado
Cada projeto poderá receber até R$ 2,5 milhões, destinados à compra de equipamentos e à melhoria da infraestrutura necessária para ampliar a comercialização dos produtos florestais em diferentes mercados.

Gestão do fundo e perspectiva de novos investimentos
A administração do Fundo Amazônia é feita pelo BNDES. De acordo com a diretora socioambiental da instituição, Tereza Campello, os investimentos só foram possíveis após avanços no combate ao desmatamento e na reorganização dos recursos. Em 2025, o fundo deve somar cerca de R$ 2,2 bilhões em investimentos, incluindo quase R$ 100 milhões destinados a essa iniciativa, que também permitirá a criação de uma plataforma organizada de dados sobre a sociobiodiversidade amazônica. Com informações da Agência Brasil

PUBLICIDADE
[wp_bannerize_pro id="valenoticias"]
Don`t copy text!