GRNEWS TV: Fibromialgia em pauta mobiliza cobranças por direitos em Pará de Minas
Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, a vereadora Irene Susana da Silva de Melo Franco e Cláudia Vilela, coordenadora do Movimento Mulheres de Fibro, abordaram as poucas conquistas e os inúmeros desafios para as pessoas que sofrem com a fibromialgia em Pará de Minas.
Conquistas e desafios expostos no Papo com Geraldo Rodrigues
Irene Suzana da Silva de Melo Franco e Cláudia Vilela reforçaram avanços já obtidos, mas destacaram que ainda há muita luta pela frente. Elas chamaram atenção para a legislação municipal, estadual e federal que assegura direitos às pessoas com fibromialgia. Participantes também questionaram se a Câmara Municipal está cumprindo seu papel de fiscalizar o que já está em vigor.
Falta de divulgação e pouca adesão ao cartão municipal
As representantes criticaram a ausência de ações de divulgação por parte da Prefeitura sobre o Cartão Municipal de Identificação para Pessoas com Fibromialgia, criado por lei aprovada na Câmara. A proposta previa a instalação de placas informativas em repartições públicas, bancos, lotéricas e outros estabelecimentos. No entanto, segundo Cláudia Vilela, apenas três locais — dois privados e um público federal — têm reconhecido efetivamente o cartão, que garante atendimento prioritário. Nem mesmo unidades básicas de saúde, que deveriam estar informadas após a regulamentação do benefício pela Secretaria Municipal de Saúde, estão cientes do documento.
Movimento critica fluxograma criado sem ouvir pacientes
Outro ponto levantado foi a reunião com a Atenção Primária. Integrantes do movimento afirmaram que o fluxograma criado pela Secretaria de Saúde para orientar o atendimento de pessoas com fibromialgia não considerou relatos de quem convive com a condição. Um documento com dados e gráficos com as principais demandas teria sido ofertado, mas, segundo Cláudia Vilela, não houve abertura por parte da coordenação da Atenção Primária à Saúde, sequer parra receber o material com as sugestões dos pacientes.
Ganho de espaço, mas necessidade urgente de mudanças
Mesmo celebrando avanços como a criação do cartão municipal, as participantes destacaram que ainda há longo caminho para garantir atendimento digno. Elas pedem que a legislação — municipal, estadual e federal — seja realmente cumprida e que os serviços públicos e privados passem a respeitar e reconhecer os direitos já assegurados.
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