Alergias se intensificam no inverno: saiba como se proteger e a importância do diagnóstico precoce

Com 1 em cada 3 pessoas afetadas por doenças alérgicas globalmente, o inverno agrava quadros como rinite, asma e bronquite. Em Minas Gerais, o cenário é preocupante, com municípios em situação de emergência devido ao aumento de síndromes respiratórias, o que reforça o alerta para cuidados e prevenção.

O impacto das alergias e o alerta do inverno
Aproximadamente 35% da população mundial convive com doenças alérgicas, que tendem a se agravar nos meses mais frios. A estação propicia o aumento de casos respiratórios, muitas vezes desencadeados por alérgenos como poeira, mofo e ácaros, que se proliferam em ambientes fechados e com pouca circulação de ar.

A Semana Mundial da Alergia, que ocorre de 23 a 29 de junho, serve como um lembrete crucial sobre essas condições que afetam a qualidade de vida de pessoas de todas as idades. Em 2024, a preocupação é amplificada em Minas Gerais, onde dezenas de municípios já declararam situação de emergência por conta do avanço das síndromes respiratórias.

A infectologista Liliana Rocha, do Hospital Unihealth Três Vales, em Teófilo Otoni, destaca que a atenção deve ser redobrada neste período. “As doenças alérgicas respiratórias, como a rinite e a asma, pioram com o frio e com a maior exposição a ambientes fechados. A limpeza adequada da casa e dos objetos de uso pessoal, como roupas e cobertores, é fundamental”, alertou.

Medidas preventivas e a relevância do acompanhamento médico
Para se proteger, algumas medidas são essenciais:
Mantenha os ambientes arejados, mesmo durante o frio.
Evite o acúmulo de poeira em tapetes, cobertores e casacos.
Se você sofre de rinite ou asma, lave o nariz diariamente com soro fisiológico, especialmente no inverno.
Não fume e evite a exposição à fumaça.
Reforce a hidratação e mantenha uma alimentação balanceada.
Mantenha a vacinação em dia, principalmente contra a gripe e outras doenças respiratórias que podem complicar quadros alérgicos.

O diagnóstico preciso é o primeiro passo para o controle da alergia. Ele envolve uma análise detalhada do histórico clínico do paciente, testes de alergia e, em alguns casos, exames laboratoriais.

O tratamento, por sua vez, combina o controle do ambiente, o uso de medicamentos sob prescrição médica e, em situações mais persistentes, a imunoterapia. “O mais importante é não se automedicar. O acompanhamento médico evita complicações e garante mais qualidade de vida, especialmente para quem já tem histórico familiar de alergia”, reforçou a médica. As informações são da Assessoria de Comunicação do Hospital Unihealth Três Vales

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