SUS expande tratamento para dermatite atópica com novos medicamentos

O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer um tratamento mais abrangente para a dermatite atópica, conforme três portarias publicadas em 27 de maio no Diário Oficial da União. Os documentos formalizam a inclusão de duas pomadas, tacrolimo e furoato de mometasona, além de um medicamento oral, o metotrexato, na rede pública de saúde.

O Ministério da Saúde informou que o tacrolimo tópico e o furoato de mometasona serão opções para pacientes que não podem utilizar corticoides ou que não respondem aos tratamentos já existentes. A incorporação do tacrolimo é considerada um avanço significativo, pois, por ser um medicamento de alto custo, seu acesso era limitado.

Para casos de dermatite atópica grave, o metotrexato será recomendado, especialmente para pacientes que não podem fazer uso da ciclosporina, um medicamento já disponível no SUS.

Dermatite atópica: uma condição crônica e seus sintomas
A dermatite atópica é uma doença não contagiosa, de origem genética e caráter crônico. Suas principais características são a coceira intensa e a pele ressecada, manifestando-se com maior frequência em áreas de dobras do corpo, como a parte interna dos cotovelos, atrás dos joelhos e no pescoço.

“É uma das formas mais comuns de eczema, prevalente na infância, embora também possa surgir na adolescência ou na fase adulta”, detalhou o ministério. Em crianças pequenas, a face é uma área frequentemente afetada pela doença. A pasta complementou que “A doença pode variar muito de paciente para paciente, com diferentes intensidades e respostas aos tratamentos”. Com informações da Agência Brasil

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