Brigadista voluntário classifica incêndios na região de Pará de Minas como luta desigual e desumana

Dados do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) mostram que os incêndios florestais em Minas Gerais aumentam a cada semana. Entre o início da madrugada de sábado (18) até a madrugada de segunda-feira (20) foram recebidas 642 chamadas relacionadas a incêndios em todo o estado.

O número é preocupante e com a seca, o fogo se alastra rapidamente, impedindo na maioria das vezes, que algo possa ser feito até que as equipes do CBMMG cheguem.

Em várias cidades do estado existem brigadas e outros grupos voluntários que auxiliam os bombeiros no combate. Em Pará de Minas por exemplo, existe a Brigada 1 de Incêndio que atua não só na cidade como também na região.

Recentemente eles estiveram na Serra do Ponto Chique em Pequi e tiveram muito trabalho. Várias frentes aturam por dias em um local de difícil acesso, mas conseguiram combater as chamas.

Os brigadistas também foram a outras cidades da região combater os incêndios, como contou ao Portal GRNEWS um dos voluntários, Kenede Antônio dos Reis:

Kenede Antônio dos Reis
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Todos os brigadistas atuam voluntariamente e eles não precisam de doações financeiras ou de insumos. Porém, Kenede Antônio dos Reis pede que quando eles estiveram no combate a incêndios quem puder, pode levar água e comida para os voluntários:

Kenede Antônio dos Reis
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No caso do incêndio na Serra do Ponto Chique em Pequi, acredita-se que não foi intencional. As primeiras informações dão conta que um trator pegou fogo e as chamas se alastraram até o ponto mais alto da serra.