Psicóloga aprova decisão de jovens que abrem mão de bom salário e priorizam qualidade de vida

Antigamente ter um bom salário era mais importante que dedicar um tempo para a família, os amigos e o lazer. Hoje em dia os jovens colocam na balança salário e qualidade de vida. Foi o que mostrou uma pesquisa recente feita no Brasil e na Europa.

Cerca de dois mil jovens entre 18 e 20 anos disseram que qualidade de vida é o mais importante, seguido pela carreira, dinheiro e contribuição para a humanidade. Ainda segundo o estudo, os jovens buscam se envolver emocionalmente com o trabalho, querem se sentir parte de algo e importantes naquela carreira.

Para a psicologia isso é um ponto positivo. É que os consultórios estão lotados com pessoas frustradas no trabalho, que não gostam do que fazem e só estão ali pelo dinheiro. Ver os amigos, jantar com a família, se divertir, é raro e isso atrapalha o dia a dia destas pessoas.

A psicóloga Marina Saraiva vê com bons olhos essa preferência pela qualidade de vida. Afirma ainda que é importante buscar o autoconhecimento, ser fiel a você mesmo e gostar do que faz:

Marina Saraiva
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Mas e se a pessoa não estiver satisfeito com o trabalho atual? O que fazer? A psicóloga explica qual deve ser o posicionamento e a importância de se planejar para evitar problemas futuros:

Marina Saraiva
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Marina Saraiva salienta que cada pessoa deve pensar individualmente em relação à carreira profissional. Fazer o que dá prazer aos outros pode não trazer satisfação e isso causa frustrações:

Marina Saraiva
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Quem também quer ter mais qualidade de vida no trabalho pode seguir algumas dicas. A primeira é gostar do que faz, assim será possível ter satisfação pessoal e aliado a um salário justo, melhor ainda.

Especialistas pedem ainda para que o trabalhador não procrastine, ou seja, não adie uma ação. Concluir as tarefas mais difíceis primeiro dá fôlego para o restante do dia.

O diálogo também é essencial. Deve ser a principal ferramenta para identificar erros e crescer com eficiência.