Grupo de resgate voluntário Anjos do Asfalto muda o nome para Volunterminas

A mudança não atinge apenas o Grupo de Resgate Voluntário Anjos do Asfalto que atua em Pará de Minas, mas outras dezenas de equipes que prestam o mesmo serviço no Estado de Minas Gerais.

A decisão de mudar o nome foi uma, entre as várias tomadas pelos representantes dos grupos de resgate que se encontraram no sábado, 16 de fevereiro, na sede do Grupo G3 em Pitangui.

A reunião foi convocada e coordenada pela Associação Estadual dos Bombeiros Voluntários e Equipes de Resgate Voluntárias de Minas Gerais (Volunterminas) para tratar de ações a serem tomadas para a padronização de todos os grupos associados.

A meta é cumprir as determinações do Governo do Estado de Minas Gerais que sancionou em janeiro de 2018 a Lei Estadual Nº 22.839 dando exclusividade aos serviços de atendimentos emergenciais ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). Por essa razão, em janeiro de 2019 os atendimentos dos grupos voluntários foi suspenso por dois dias por não estarem de acordo com a legislação. Só voltaram a atuar após acordo com o comando do CBMMG.

Hoje em cada cidade existe um grupo que presta o mesmo serviço com nomes diferentes. Anjos do Asfalto em Pará de Minas, G3 em Pitangui e outras dezenas denominações. A partir de agora todos se chamarão Volunterminas, como explica Marcos Campolina, coordenador do Anjos do Asfalto e vice-presidente da associação:


Marcos Campolina
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Todo o conjunto de mudanças e adequações que os grupos de resgate voluntários dos municípios mineiros estão implementando tem como objetivo atender a legislação e também impedir que pessoas despreparadas prestem atendimentos, conforme foi flagrado recentemente em Belo Horizonte:

Marcos Campolina
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De acordo com a Volunterminas em 781 dos 853 municípios mineiros não contam com uma unidade do Corpo de Bombeiros, como é o caso de Pitangui, onde os resgates e atendimentos são prestados pelos voluntários do Grupo G3.

A Volunterminas também destacou quando ocorreu a paralisação no início de 2019, que devido a nova lei, aproximadamente 380 mil mineiros ficaram sem atendimento.  Ou precisaram esperar uma viatura dos Bombeiros chegar de outro município mais distante. Citando novamente o exemplo de Pitangui, à época os pitanguienses que precisaram de socorro tiveram que aguardar a chegada de uma viatura da unidade do Corpo de Bombeiros de Nova Serrana.

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