Cemitério Santo Antônio está superlotado e em poucos meses não terá espaço para sepultamentos
O Cemitério Santo Antônio é o único de Pará de Minas que possui uma população estimada em 93.101 moradores de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) do ano de 2018. No cemitério a situação é crítica. Não há mais espaço para novos sepultamentos e a equipe tem criado alternativas para não desamparar a população.
Em 2015 o então prefeito Antônio Júlio de Faria (MDB) adquiriu um terreno de quase 27 mil metros quadrados no bairro Nossa Senhora de Fátima e a expectativa era de construir no local o novo cemitério da cidade. Porém os moradores próximos se mobilizaram e a ideia não se consolidou.
Já a administração Elias Diniz (PSD) teve que resolver um problema jurídico envolvendo este terreno para o novo cemitério e o prefeito confirmou que o novo cemitério será no terreno comprado pela gestão passada. Ele também prometeu publicar em até 60 dias o edital para licitar a empresa que administraria esse novo cemitério parque, todo gramado e apenas com lápides identificando onde e quem está sepultado no local.
Em novembro de 2018 o edital ainda não havia sido publicado e o Portal GRNEWS noticiou a superlotação do cemitério e a sugestão do prefeito de sepultar os corpos nos distritos da cidade.
A fala dele gerou insatisfação por parte dos vereadores que questionaram a demora na publicação do edital e licitação da empresa.
O assunto veio a tona novamente durante reunião na Câmara Municipal de Pará de Minas quando o vereador Gladstone Correa Dias (PSDB) entregou aos membros do Legislativo um mapa atual do cemitério. Lembrou ainda que entre as ações da gerência do Cemitério Santo Antônio e Velório Municipal está a construção de portões laterais para facilitar o acesso aos novos túmulos.
No levantamento feito por ele, em no máximo dez meses nenhum corpo poderá mais ser sepultado no cemitério Santo Antônio por falta de espaço:
Gladstone Correa Dias
gladstonecemiterio
Além da licitação da empresa que administrará o novo cemitério parque a administração municipal também pretende licitar o serviço funerário. Para alguns a falta de concorrência no setor é prejudicial para os paraminenses. Outros afirmam que a cidade já teve duas funerárias e restou comprado que nenhuma das duas faturava o bastante para se manter no mercado. Tanto que uma delas fechou as portas.
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