Economista avalia que novas regras do cartão de crédito beneficiarão o comércio a médio e longo prazo
As novas regras para a utilização de cartões de crédito passaram a vigorar no dia 3 de abril de 2017. O governo federal pretende com essas medidas reduzir a inadimplência e evitar o super endividamento do consumidor.
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A partir deste mês o consumidor não ficará preso ao rotativo do cartão ou ao pagamento mínimo da fatura. Toda vez que ele entrar no crédito rotativo, após 30 dias o banco terá de oferecer um parcelamento do saldo devedor ou devedor pode fazer o pagamento à vista. Caso ele não escolha nenhuma das duas alternativas, ficará inadimplente.
Para ilustrar a melhor o impacto das mudanças, os economistas exemplificam que se a pessoa receber uma fatura de R$ 1 mil, mas pagar apenas R$ 150,00 ou valor mínimo, ela entrará no rotativo apenas por um mês. Isso significa que após 30 dias a conta dele sobe de R$ 850,00 para R$ 948,72. Com isso caberá ao banco fazer contato com o consumidor e perguntar se ele quer parcelar ou pagar à vista, para que ele não se torne inadimplente.
A expectativa é de que essa medida venha a reduzir o nível de endividamento dos titulares dos cartões de crédito, especialmente durante esse momento de crise econômica enfrentada por todo o país.
O economista Eduardo de Almeida Leite está atento as essas mudanças e acredita que os usuários poderão estranhar a mudança no primeiro momento, mas reconhecerão que ela será salutar evitando pagamento de juros abusivos. Até porque existe a possibilidade de o governo federal extinguir o rotativo do cartão de crédito:
Eduardo de Almeida Leite
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O analista de economia diz que as alterações nas regras do cartão de crédito também serão educativas, para que as pessoas utilizem corretamente esta opção de pagamento:
Eduardo de Almeida Leite
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Ele avalia que passado o impacto inicial e o período de adaptação por parte do consumidor, as novas regras poderão beneficiar o comércio a médio e longo prazo, considerando que a pessoa pagará menos juros e consequentemente terá maior poder de compra:
Eduardo de Almeida Leite
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É importante que o consumidor análise bem sua situação financeira antes de sair às compras utilizando o chamado “dinheiro de plástico”, pois no último levantamento divulgado em 29 de março de 2017, o Banco Central informou que os juros do rotativo do cartão de crédito atingiram 481,5% ao ano no mês de fevereiro de 2017.
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