Governo de MG não repassa mais de R$ 1,2 milhão e prefeitura de Onça de Pitangui enfrenta sérias dificuldades

O Estado de Minas Gerais continua sob decreto de calamidade financeira devido a queda na arrecadação. A crise econômica ainda provoca estragos no setor público e ainda não existe uma luz no fim do túnel.

No dia 1º de janeiro de 2019 o novo governador e sua equipe assumirão os cargos. A definição ocorrerá nas eleições do próximo mês, quando também serão eleitos os deputados estaduais que atuarão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Os desafios a serem enfrentados pelo próximo governo são gigantescos. Para se ter uma ideia, o funcionalismo público estadual está recebendo salários em parcelas e com atraso.

As prefeituras alegam que o governo de Minas Gerais está retendo verbas que deveriam ser repassadas. Essa manobra administrativa tem provocado muitos problemas para os prefeitos municipais.

Geraldo Magela Barbosa, prefeito de Onça de Pitangui, conhecido popularmente como Geraldo Tachinha, revela que o município depende exclusivamente dos repasses que são feitos pelos governos federal e estadual. A retenção das verbas por parte do estado tem gerado muitas dificuldades:

Geraldo Magela Barbosa
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O município de Onça de Pitangui não recebeu repasses estaduais em valor superior a R$ 1,2 milhão. Somente na área da saúde são R$ 747 mil que estão retidos. O governo estadual só passa a conta para a prefeitura e nunca manda a verba para custeio:

Geraldo Magela Barbosa
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O gestor demitiu 76 servidores públicos municipais que eram contratados. Porém, não há fluxo de caixa para acertar as rescisões dos contratos de trabalho e as contratações dos concursados foram adiadas temporariamente:

Geraldo Magela Barbosa
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Várias prefeituras de Minas Gerais estão cortando serviços por falta de recursos financeiros. Em alguns casos os funcionários públicos também estão sem receber salários em dia e a situação é grave.