Preço da carne bovina dispara e assusta paraminenses que estão comendo mais frango durante a pandemia

A pandemia do novo coronavírus mudou completamente de todo mundo. A mesa do brasileiro também sentiu mudanças e muitos alimentos tiveram que ser cortados da alimentação das famílias devido a alta do preço. A carne vermelha é um exemplo. Muitas pessoas estão substituindo este alimento por frango, ovos e embutidos como salsicha e mortadela.

De um lado a população perdeu renda, de outro os cortes bovinos dispararam. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço da carne bovina subiu 35% nos últimos 12 meses. E a novidade é que o valor deve continuar alto. O motivo são os elevados custos de produção, especialmente o milho e o farelo de soja que estão mais caros. Análise feita pelo Cepea mostra que 70% dos custos de produção são devido a preço destes grãos.

Nos açougues de Pará de Minas a movimentação diminuiu e os consumidores buscam por promoções. O Portal GRNEWS ouviu o açougueiro Fabrício Ferreira Dias que explicou que o paraminense tem preferido a carne mais barata, em substiuição a carne vermelha que está muito cara:


Fabrício Ferreira Dias

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A pandemia trouxe desemprego e perda de renda, e com isso a população perdeu poder aquisitivo e coincidiu com a dispara do preço da carne vermelha. Com isso, tem menos gente comprando carne. Fabrício Ferreira Dias confirmou esta diminuição de consumidores que acontece também em todo o país. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), houve redução de 14% no consumo de carne no país, menor nível desde 1996:

Fabrício Ferreira Dias
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Dados da indústria e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que houve alta de 5% no consumo per capita de suínos e de 6% no frango no ano passado.

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