Copa do Mundo Feminina 2027: Brasil lança página oficial do maior palco do futebol feminino

O Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, lançou nesta quinta-feira, 24 de julho, a página oficial do torneio: gov.br/copa2027, faltando exatamente 700 dias para o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA 2027. A iniciativa visa assegurar total transparência e facilitar o acesso a todas as informações relacionadas aos preparativos do Brasil para sediar este megaevento esportivo, que será o primeiro do tipo na América do Sul.

O Brasil intensifica seus esforços para entregar uma edição histórica da competição. O Governo Federal coordena ações com estados, municípios e parceiros estratégicos para estruturar um torneio que não apenas celebre o esporte, mas também promova desenvolvimento, inclusão e sustentabilidade em larga escala. André Fufuca, ministro do Esporte, destacou a importância do evento: “O Brasil da Copa é também o Brasil das mulheres que vencem todos os dias, dentro e fora dos campos, dos sonhos que viram conquistas e dos jovens que vão do bairro ao pódio da vida. É tempo de equidade e inclusão. Além de fazer história, estamos moldando o futuro. Essa Copa representa um novo marco para o esporte, para as mulheres e para o Brasil”.

Transparência, legado social e infraestrutura consolidada
A recém-lançada página oficial será um hub de informações, reunindo conteúdos sobre as ações do governo e da FIFA, além de atualizações importantes sobre as reuniões interministeriais do grupo de trabalho responsável pela elaboração da Lei Geral da Copa. Este normativo será fundamental para estabelecer as diretrizes e garantias governamentais exigidas pela entidade internacional.

Para além do espetáculo em campo, o Governo Federal está focado em discutir os legados sociais que o torneio deixará. A meta é ampliar o acesso de meninas e mulheres ao esporte, gerar novas oportunidades no mercado de trabalho esportivo e fortalecer as políticas públicas voltadas para o futebol feminino. A expectativa é que o torneio, programado para ocorrer entre 24 de junho e 25 de julho de 2027, seja um divisor de águas não só para o esporte, mas para a sociedade brasileira como um todo.

Com vasta experiência na organização de grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Brasil aposta em sua infraestrutura já consolidada. O ministro Fufuca ressalta que o país está “pronto para esse grande desafio, sem gastar um centavo em novas estruturas, porque tudo já está pronto”. Segundo ele, o principal investimento será direcionado para “a formação de talentos, na promoção da igualdade de oportunidades e no fortalecimento do futebol feminino”.

As oito cidades-sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 já estão definidas: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza e Recife.

História da competição e a busca brasileira pelo título inédito
A Copa do Mundo Feminina, que ocorre a cada quatro anos, teve sua primeira edição na China, em 1991. Desde então, o torneio foi sediado por sete países e consagrou cinco seleções campeãs: Estados Unidos (quatro vezes), Alemanha (duas vezes), Noruega, Japão e a atual campeã, Espanha. Em maio de 2024, o Brasil superou a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda, sendo escolhido para sediar o Mundial Feminino pela primeira vez na história.

O torneio contará com a participação de 32 seleções. A distribuição de vagas diretas inclui seis para a Ásia, quatro para a África, quatro para a América do Norte e Central, e quatro para a América do Sul (com o Brasil já classificado automaticamente como país-sede). A Oceania terá uma vaga direta, e a Europa, onze. As três vagas restantes serão definidas por meio de um Torneio de Classificação.

A seleção feminina brasileira, atual vice-campeã olímpica, busca na Copa do Mundo um título inédito. Seu melhor desempenho foi o vice-campeonato em 2007, quando perdeu a final para a Alemanha. Apesar de ainda não ter o título, o Brasil se orgulha de ter a maior artilheira da história dos Mundiais: a rainha Marta, com 17 gols na competição. O Brasil estenderá seu recorde de participações, indo para sua décima Copa do Mundo Feminina, tendo jogado todas as nove edições anteriores. Alemanha, Estados Unidos, Japão, Nigéria, Noruega e Suécia também podem igualar essa marca de 10 participações. Individualmente, a meio-campista Formiga detém o recorde de sete Copas do Mundo disputadas, feito inédito na história do esporte, enquanto a zagueira nigeriana Onome Ebi e a própria Marta somam seis participações. Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do Brasil

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