Abin lança aplicativo de comunicação criptografada para segurança de agentes públicos
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) desenvolveu uma nova plataforma de comunicação para uso exclusivo de agentes e autoridades do governo. Denominada msg gov, a ferramenta foi criada para garantir a segurança e o sigilo na troca de informações, eliminando a dependência de aplicativos de mensagens comerciais, muitos dos quais são desenvolvidos por empresas estrangeiras.
A plataforma foi apresentada publicamente durante o evento Diálogos da Abin e é compatível com os sistemas operacionais Android e iOS.
Funcionalidades e Pilar da Soberania Digital
O aplicativo msg gov oferece funcionalidades semelhantes às de aplicativos comerciais. Ele permite o envio de mensagens de texto e material multimídia, bem como a realização de chamadas de voz e vídeo. Além disso, a plataforma possibilita o compartilhamento seguro de documentos e arquivos tanto entre usuários individuais quanto em grupos.
O principal diferencial da ferramenta reside na sua segurança. O msg gov utiliza criptografias de ponta, desenvolvidas por especialistas da própria agência. Segundo a Abin, essa tecnologia é um “pilar da soberania digital e da segurança governamental”, fundamental para proteger comunicações sigilosas e transações digitais do Estado.
Uso expandido na administração pública
A primeira versão do aplicativo foi inicialmente testada ao longo de 2025 pelo público interno da Abin e é integrada à plataforma gov.br, o que confere mais praticidade ao uso.
Embora tenha sido concebido para atender primeiramente à Abin e aos parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), o potencial do msg gov é de ser empregado por toda a administração pública. A Abin, como órgão central do Sisbin, tem entre suas atribuições a de fornecer ferramentas de comunicação seguras para o sistema, que inclui órgãos ligados à defesa externa e segurança interna, abrangendo também esferas estaduais, municipais e o Distrito Federal.
O desenvolvimento do msg gov foi uma colaboração com a Universidade Federal do Ceará (UFC), e sua implementação coube ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Com informações da Agência Brasil


