Farmacêuticas não conseguem atender demanda e faltam medicamentos nas redes pública e privada de saúde

Relatório da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) mostra que o Brasil produz apenas 5% do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) que é usado para fabricar remédios. Ou seja, a maior parte da matéria prima é trazida de outros países. Diante da pandemia de Covid-19, guerra na Ucrânia e outros fatores internacionais, falta insumo para produção e com isso falta o produto final: o medicamento nas prateleiras.

Nas farmácias a reclamação principal é faltam antibióticos, mucolíticos, anti alérgicos e analgésicos. Também não tem sido fácil encontrar remédios de uso infantil.

As secretarias municipais e estaduais de saúde também têm passado pelo desabastecimento, especialmente de medicamentos mais caros, os judicializados.

Pará de Minas também enfrenta neste momento a falta de medicamentos. Segundo o secretário Municipal de Saúde Wagner Magesty, cobranças têm sido feitas, mas faltam insumos e por isso as farmacêuticas não conseguem atender toda a demanda:


Wagner Magesty

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O desabastecimento também é sentido os hospitais públicos e privados do país. Levantamento feito por entidades ligadas à saúde indicou que 14 medicamentos essenciais estão em falta em todo o Brasil. Um documento foi enviado ao Ministério da Saúde demonstrando esta preocupação, pois estes remédios faltosos são considerados básicos para a assistência aos pacientes. Faltam por exemplo Dipirona injetável; Amoxicilina; Amicacina, utilizada no tratamento de infecções bacterianas; contrastes radiológicos; Imunoglobulina Humana, que se não usada no momento certo aumenta o risco de mortalidade; entre outros medicamentos.

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