Setor de eletroeletrônicos impulsiona sustentabilidade com aumento no uso de plástico reciclado

O setor de eletroeletrônicos está cada vez mais engajado em práticas de produção responsável, demonstrando um crescimento de 19% na utilização de materiais reciclados em seus produtos e componentes. O plástico reciclado, um material versátil, é empregado em diversas aplicações, desde carcaças e embalagens até acessórios de aparelhos eletrônicos. Empresas como a Electrolux já incorporam significativamente o Plástico Reciclado Pós-Consumo (PCR), consumindo três mil toneladas anualmente em todas as suas linhas de produtos.

Crescimento impulsionado pela busca por produção responsável
Um estudo recente, “Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica de Plásticos Pós-Consumo no Brasil”, encomendado pelo Movimento Plástico Transforma (iniciativa do PICPlast) e conduzido pela MaxiQuim, revelou dados importantes. Em 2023, o setor de eletroeletrônicos consumiu 37 mil toneladas de resinas recicladas pós-consumo (PCR), um aumento de 19% em relação às 31 mil toneladas utilizadas no ano anterior.

Em termos de materiais, as peças alternativas para reposição de eletrônicos e as carcaças destacam-se, consumindo 15,6 mil toneladas de polipropileno pós-consumo. Além disso, o setor emprega 17 mil toneladas de poliestireno reciclado em componentes internos e externos não principais.

Para Simone Carvalho, integrante do grupo técnico do Movimento Plástico Transforma, esse crescimento na utilização de resinas recicladas é resultado direto da busca por métodos de produção mais sustentáveis, que também atendem aos rigorosos requisitos técnicos da indústria.

Qualidade, logística e inovação: pilares do avanço
Simone Carvalho complementa que a maior qualidade dos plásticos reciclados tem impulsionado seu uso na indústria de eletroeletrônicos. “Isto é resultado do avanço dos sistemas de logística reversa, da triagem mais qualificada e da inovação em tecnologias para reciclagem, como também à necessidade de reduzir o impacto na produção. Isso vai gerar ganho para toda a cadeia produtiva”, explica. Essa tendência reflete um compromisso crescente com a redução do impacto ambiental e a otimização de recursos em toda a cadeia produtiva. As informações são da Assessoria de Comunicação do Movimento Plástico Transforma

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