Educadora ambiental cobra mapeamento das nascentes em Pará de Minas

Em 22 de março comemora-se o Dia Mundial da Água. A data foi criada pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), com sede nos Estados Unidos, no ano de 1993.

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O objetivo é chamar a atenção de toda a sociedade e especialmente dos governantes para a importância de políticas públicas voltadas para a preservação e a geração de água nos municípios.

A população de Pará de Minas sofreu muito com a seca dos últimos anos. A situação foi tão severa que chegou ao ponto de alguns bairros da cidade ficar até 15 dias sem água.

Durante 35 anos a COPASA (Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais) captou água no ribeirão Paciência e no córrego dos Paivas. A estatal não fez os investimentos necessários para evitar a falta d’água.

A concessionária Águas de Pará de Minas assumiu o serviço depois de um tumultuado processo licitatório. Foram feitos investimentos de aproximadamente R$ 45 milhões na construção de uma rede adutora de 28 quilômetros para captação de água no rio Paraopeba, no distrito de Córrego do Barro.

Só assim o problema da escassez de recurso hídrico foi resolvido e desde então os paraminenses não tiveram problemas com racionamento. Um drama que também está sendo enfrentado por outros municípios da região.

Mas isso não suficiente na avaliação da educadora ambiental Sônia Naime, uma das fundadoras do CODEMA (Conselho Municipal de Desenvolvimento do Meio Ambiente). Para ela, o processo precisa avançar no mapeamento das nascentes no município:

Sônia Naime
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O córrego Água Limpa é o único que não está canalizado e recebe água de três nascentes. Nos últimos tempos o curso d’água não recebeu nenhum cuidado especial e ainda foi agredido por construções:

Sônia Naime
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A falta do mapeamento das águas poderá resultar no crescimento das edificações de forma desordenada. Com o passar dos anos a natureza cobrará de volta o recurso hídrico de outras formas trágicas:

Sônia Naime
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Alguns projetos estão sendo executados pela Promotoria de Meio Ambiente, Associação Amigos do Meio Ambiente (Ama Pangeia) e Instituto Estadual de Florestas (IEF). Contudo, é preciso uma ação conjunta para que a bacia hidrográfica seja preservada. Uma ferramenta útil seria o georreferenciamento:

Sônia Naime
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Recentemente fortes chuvas caíram em Pará de Minas provocando o aumento no volume de água do córrego Água Limpa. Consequentemente houve o rompimento de uma galeria na rua Dr. Celso Charuri.

A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura e o Departamento de Trânsito e Transporte isolaram a área e promoveram uma licitação em caráter de urgência para que os devidos reparos fossem feitos e a via liberada para o tráfego de veículos.