A justiça é cega, mas não é tola, afirma Moraes ao decretar prisão de Bolsonaro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e, em sua decisão, utilizou a frase “a justiça é cega, mas não é tola” para fundamentar a medida. A decisão se baseou no descumprimento, por parte de Bolsonaro, de medidas cautelares que o proibiam de usar redes sociais, mesmo por meio de terceiros.
Moraes reforçou que “a Justiça é igual para todos” e que um réu que desrespeita as determinações da Corte de forma deliberada precisa arcar com as consequências. O ministro alegou que o ex-presidente violou as restrições ao ter seus filhos, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro, publicando em suas redes sociais mensagens de agradecimento aos apoiadores que participaram de manifestações no domingo (3).
Bolsonaro é investigado em mais de um inquérito
As medidas cautelares, incluindo a prisão domiciliar, estão ligadas a um inquérito que investiga a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele é suspeito de trabalhar junto ao governo de Donald Trump para promover retaliações contra o Brasil e ministros do Supremo. Jair Bolsonaro também é investigado por supostamente ter enviado recursos via Pix para financiar a estadia do filho nos Estados Unidos.
Além disso, o ex-presidente é réu na ação penal sobre a trama golpista que tramita no STF. O julgamento do caso está previsto para acontecer em setembro. Com informações da Agência Brasil
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