Pará de Minas comprará seringas e doses da vacina contra Covid-19 caso Ministério da Saúde não se manifeste

O Brasil inteiro espera ansioso por uma vacina que enfim, livrará a todos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), ou ao menos, minimizará o impacto da doença que já matou mais de 196 mil brasileiros.

Vários países começaram a imunizar a população mas no Brasil a vacina ainda segue indefinida. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a importar dois milhões de doses de vacinas contra a COVID-19. Mas essas doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, não devem chegar ao Brasil. Nesta segunda (04) foi anunciado que a Índia vetou a exportação das doses para o Brasil.

Porém há outras três vacinas com pesquisas autorizadas no país e algumas cidades brasileiras já iniciaram o processo de compra destes imunizantes. Os estados já tem o plano de imunização pronto, faltando a vacina, os refrigeradores, para aqueles imunizantes que necessitam de um armazenamento especial, e as seringas.

O Ministério da Saúde tentou comprar recentemente 331 milhões de seringas e agulhas, mas conseguiu comprar somente 7,9 milhões. De acordo com os fabricantes, o Ministério da Saúde queria pagar um valor menor que o de mercado. Diante disso o Governo do Brasil suspendeu a exportação de seringas e agulhas fabricadas no Brasil. Para exportar estes produtos as indústrias necessitarão de uma autorização especial.

Em Pará de Minas a Prefeitura também se mobiliza para a aquisição caso o Ministério da Saúde demore a adquirir e entregar as remessas. Ao Portal GRNEWS o prefeito Elias Diniz (PSD) garantiu que o Município adiantou o processo e já está em fase de aquisição de refrigeradores especiais, que armazenam a vacina a 70 graus negativos, que serve para armazenar vacinas da Pfizer/BionTech. A de outros laboratórios como Astrazeneca custam bem mais barato e podem ser acondicionadas em refrigeradores comuns.

Além disso, está em busca de 200 mil seringas para aplicar o imunizante nos paraminenses:


Elias Diniz

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A maior preocupação do prefeito Elias Diniz é quanto à nova cepa do novo coronavírus já diagnosticada em moradores de São Paulo.

Em relação à vacina, o Município também analisa a compra. O Instituto Butantan já começou a produzir as doses da CoronaVac cujos extratos que a compõem foram enviados pela biofarmacêutica Sinovac Life Science. Neste mesmo complexo são produzidas doses da vacina contra a gripe além de 13 tipos diferentes de soros usados na rede pública de saúde.

Segundo o prefeito, a aquisição acontecerá caso o Ministério da Saúde não se posicione pela compra:

Elias Diniz
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Quanto a valores, Elias Diniz ainda não tem estimativas de gastos para compra dos refrigeradores, doses da vacina e seringas. É que segundo ele, no momento da licitação as empresas oferecem um preço. Quando a demanda aumenta, o valor também sobe. A situação foi vivida no início da pandemia quando as secretarias de saúde adquiriam cada máscara descartável por R$ 0,45. Quando a pandemia se instalou, o mesmo produto foi adquirido por em média R$ 3,00 cada.

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