Pará de Minas segue na onda amarela do Minas Consciente; duas regiões regridem para fase mais restritiva do plano

A informação foi confirmada no final da tarde desta quarta-feira, 10 de fevereiro, pelo Governo de Minas Gerais. O Comitê Extraordinário Covid-19 se reuniu para definir as ondas enquadradas para cada região.

Conforme publicado pelo Portal GRNEWS, Pará de Minas está na onda Amarela desde 30 de janeiro. Anteriormente havia sido enquadrada na Vermelha, fase mais restritiva do plano, mas não seguiu à risca as recomendações estaduais. Manteve praticamente todos os setores abertos, proibindo apenas a realização de eventos. Mesmo aderindo ao plano, foi o comitê municipal quem definiu todas as flexibilizações anteriores, mesmo quando o município foi enquadrado na onda Vermelha tanto pela macro como pela microrregião.

E esta desobediência tem dado resultados negativos. Pará de Minas tem 52 óbitos confirmados em decorrência do novo coronavírus, uma morte está em investigação e 2.040 paraminenses testaram positivo para COVID-19.

Nas novas definições do Minas Consciente, que passam a valer a partir de sábado, 13 de fevereiro, as macrorregiões Centro, que engloba a Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Triângulo do Sul regrediram após apresentarem piora nos indicadores utilizados para medir a evolução da pandemia da covid-19 no estado. Ambas devem seguir, as recomendações da onda vermelha do Minas Consciente, a mais restritiva do plano.

Já as regiões Centro-Sul, Leste e Vale do Aço poderão avançar para a onda amarela. Nenhuma das microrregiões se encontra atualmente na onda verde, a mais flexível do plano do Governo de Minas para a retomada da economia de forma gradual e segura.

Nesta terceira fase do Minas Consciente, todas as atividades ficam permitidas em todas as ondas, desde que cumpram algumas regras, como distanciamento e limitação máxima de pessoas.

SES / Reprodução

Cautela
Na última semana, o número de casos e óbitos subiu 5,3% e 6%, respectivamente, no estado. O governador Romeu Zema lembrou que a pandemia está em um momento crítico e que é preciso manter todos os cuidados para conter o avanço da doença.

“A situação do estado continua crítica, com muitos casos e muitos óbitos. Tivemos duas regiões com regressão nesta semana. Precisamos manter o uso de máscara, o distanciamento e as medidas de higienização. Isso tem ajudado a salvar vidas e precisamos continuar até que o processo de vacinação avance nos próximos meses”, disse.

SES / Reprodução

Carnaval
Zema também pediu que a população não aglomere durante o período de Carnaval, entre os dias 12 e 17 de fevereiro.

“Nenhum município terá desfile de qualquer natureza no Carnaval. Todos os prefeitos estão cientes da gravidade em que se encontra a pandemia, não só em Minas como em todo o Brasil. As nossas Forças de Segurança trabalharão no sentido de evitar qualquer aglomeração ou evento durante o período. É uma data que muitas pessoas apreciam, mas infelizmente teremos que postergar a festa, porque a prioridade é salvar vidas”, afirmou.

Adesão
Até esta quarta-feira (10), 665 municípios já haviam aderido ao Minas Consciente, o que representa 78% do estado. Ao todo, 12,5 milhões de mineiros foram contemplados pelo plano. Com informações da Agência Minas

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