Casos de Diarreia Aguda aumentam em Pará de Minas e Vigilância Epidemiológica orienta população sobre sintomas
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas alerta à população devido ao aumento no número de casos de Diarreia Aguda (DDA) identificados a partir das semanas finais do mês de agosto. Diante deste cenário, a enfermeira Karina Merlin enfatizou a importância de adotar medidas preventivas e buscar orientação médica imediata ao surgimento dos primeiros sinais.
A Diarreia Aguda é uma enfermidade caracterizada pelo aumento na frequência de evacuações, que geralmente se apresentam aquosas, podendo vir acompanhadas de vômitos, cólicas abdominais e febre.
Grupos de risco e sinais de alarme para desidratação
A enfermeira ressalta que algumas parcelas da população são mais suscetíveis às complicações da diarreia, principalmente as crianças e os idosos. Isso ocorre porque esses grupos tendem a apresentar um processo de desidratação mais rápido, o que exige atenção redobrada dos cuidadores e familiares:

Karina Merlin
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Sintomas considerados sinais de alerta
É fundamental estar atento a sintomas que indicam a necessidade de assistência médica urgente, sendo considerados sinais de alerta:
Boca e língua excessivamente secas
Olhos fundos
Febre ou febre alta persistente
Presença de sangue ou muco nas fezes
Sensação de fraqueza ou tontura
Urina escura ou redução significativa do volume urinário
Nas crianças, a ocorrência de choro sem lágrimas
Recomendações: hidratação e busca por atendimento
Diante do quadro de diarreia, a principal orientação é aumentar a ingestão frequente de líquidos, o que é crucial para evitar a desidratação. É recomendado o uso de soro de reidratação oral sempre que possível, e a população deve evitar a automedicação.
A busca por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) é indispensável para uma avaliação e manejo corretos, incluindo uma hidratação oral adequada. Karina Santos destaca que a procura pela UBS é essencial em qualquer caso que envolva:
Crianças pequenas e idosos
Sinais evidentes de desidratação
Presença de sangue nas fezes ou febre alta persistente
Adicionalmente, as medidas de higienização são cruciais para conter a propagação de outras contaminações. O hábito de lavar as mãos com água e sabão, complementado pelo uso de álcool, deve ser reforçado por toda a população.
A Vigilância Epidemiológica esclarece que, até o momento, nenhum dos casos recebidos pôde ser correlacionado com algum tipo de alimento contaminado.
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