GRNEWS TV: Precarização dos viveiros do IEF ameaça programas de recomposição ambiental em Minas
Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Elma Ayrão Mariano, gestora Ambiental da FEAM URA Alto São Francisco, destacou a precarização do serviço público estadual de meio ambiente em Minas Gerais.
Viveiros essenciais em situação crítica
Os viveiros do Instituto Estadual de Florestas (IEF), fundamentais para programas de recuperação de vegetação nativa, enfrentam grave precarização. Em Pará de Minas, por exemplo, um único servidor, com salário inferior a um salário mínimo, mantém o viveiro funcionando. Milton Santana, conhecido pela dedicação incansável, cuida diariamente das mudas, mesmo durante férias e folgas. A ausência de concursos públicos impede a reposição desse profissional quando se aposentar, comprometendo a continuidade dos projetos.
Falta de estrutura e recursos
Além da escassez de pessoal, os viveiros carecem de infraestrutura adequada, limitando a capacidade de produção de mudas. Apesar da existência de recursos provenientes da taxa de Reposição Florestal, destinados à recomposição da vegetação nativa, esses valores não têm sido revertidos para os programas. A falta de vontade política e de planejamento estratégico agrava a situação, colocando em risco metas ambientais essenciais para o estado.
Fiscalização restrita e insuficiente
Somente servidores efetivos, concursados, podem ser credenciados para lavrar autos de fiscalização e infração. Dos cerca de 1.300 efetivos do IEF, muitos desempenham funções administrativas ou operacionais, reduzindo ainda mais o número de profissionais aptos a atuar diretamente em campo. Essa limitação prejudica a fiscalização ambiental e evidencia a necessidade urgente de investimentos em pessoal e estrutura.
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