GRNEWS TV: Desmonte no serviço público ambiental em Minas Gerais evidencia precarização e evasão de servidores
Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Elma Ayrão Mariano, gestora Ambiental da FEAM URA Alto São Francisco, destacou a precarização do serviço público estadual de meio ambiente em Minas Gerais.
Experiência humana insubstituível
Servidores com experiência reforçam que tecnologia e inteligência artificial podem auxiliar, mas jamais substituir totalmente o trabalho humano. Essa realidade se torna ainda mais crítica diante da precarização crescente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sisema), que enfrenta greves e falta de concursos para reposição de quadro, além da ausência de planos de carreira atualizados.
Defasagem salarial e perda de atratividade
Com defasagem salarial que chega a quase 85% e gratificações que não entram na aposentadoria, trabalhar no serviço público estadual perdeu atratividade. Desde 2014, mais de 400 servidores efetivos deixaram o Sisema, e a previsão é de aposentadoria de 300 a 400 profissionais nos próximos anos, reduzindo pela metade o quadro de pessoal qualificado.
Ofertas de vagas e salários incompatíveis
Recentemente, o IGAM abriu 11 vagas para gestão de barragens, com salário-base inferior a R$ 4 mil para engenheiros qualificados. A baixa remuneração, equivalente a pouco mais de dois salários mínimos, gerou críticas e até chacota entre profissionais experientes. Para especialistas, essa política compromete a fiscalização ambiental e a manutenção de programas essenciais, como o de Regularização Ambiental, colocando em risco políticas climáticas e a segurança das barragens no estado.
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