GRNEWS TV: Educação e conscientização são caminhos para frear a violência contra mulheres
Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Andréa Moreira, psicóloga e presidente da Associação Por Elas, falou sobre o combate a violência contra as mulheres.
Reflexão necessária sobre feminicídios
A violência contra mulheres no Brasil exige atenção e ação imediata. Andréa Moreira, presidente da Associação Por Elas, propõe uma reflexão simples: pense em quatro mulheres próximas – mãe, irmã, filha ou amiga. É quase certo que uma delas já sofreu algum tipo de agressão, assédio ou importunação. Esse pensamento doloroso revela a dimensão do problema. Em 2024, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.492 feminicídios, uma média de quatro mulheres mortas por dia, além de milhares de casos de violência física, psicológica e moral que permanecem invisíveis.
Leis existem, mas a violência persiste
O Brasil possui um dos conjuntos de leis mais avançados para proteção feminina, como a Lei Maria da Penha e leis que ampliam penas para agressores. Ainda assim, os números continuam a crescer. Casos recentes, como o brutal ataque em Natal, mostram que justificativas como “ciúme” ou “perda de controle” são usadas para tentar minimizar crimes, mas não alteram o fato de que a violência persiste.
Mudança começa na educação e dentro de casa
Para Andréa, a luz no fim do túnel está na educação de meninos e meninas, aliada à conscientização familiar. Pais que desrespeitam e agridem dentro de casa ensinam, mesmo sem palavras, que a violência é aceitável. Transformar comportamentos, falar sobre o tema nas escolas e fortalecer valores de respeito são passos essenciais para reduzir feminicídios e romper o ciclo de agressões.
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