Maioria dos locais que produzem e vendem cachaça região de Pará de Minas são clandestinos, diz IMA
A cachaça mineira produzida em alambique é patrimônio cultural de Minas Gerais. Milhares de famílias mineiras tem na produção a fonte de renda principal. O Brasil inteiro conhece a cachaça de Minas Gerais e segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dos 894 estabelecimentos registrados no país, 375 são mineiros.
Mas para ter todo este reconhecimento é preciso que o produtor siga as boas práticas de fabricação e comercialização, com estrutura adequada para a produção, além de pessoas responsáveis por assinar por toda a fabricação.
Em Minas Gerais o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é o responsável por cadastrar e fiscalizar os produtores de cachaça. Na região de Pará de Minas existem poucos produtores e estabelecimentos legalizados, sendo dois em Pitangui, Papagaios e Itaúna e um em Conceição do Pará, o que torna o restante da produção e até a venda, ilegais.
No escritório seccional do IMA de Pará de Minas, o responsável pelo setor é o agrônomo Marcos Vinícius Freitas Pinto disse ao Portal GRNEWS que as fiscalizações são realizadas frequentemente e se o estabelecimento está ilegal, é fechado na hora:
Marcos Vinícius Freitas Pinto
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Além de infringir leis sanitárias, o produtor que continua fabricando cachaça clandestina atenta contra a vida do consumidor e por isso pode responder criminalmente, como explica o agrônomo:
Marcos Vinícius Freitas Pinto
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O registro da cachaça pode ser feito pelo próprio produtor pela internet. É gratuito e rápido. Mas pra isso é necessário que um responsável técnico acompanhe a produção e assine o documento. Todas as dúvidas podem ser tiradas no IMA:
Marcos Vinícius Freitas Pinto
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Para registrar a cachaça mineira, o produtor pode acessar o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acessando AQUI.
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