O ano foi de muitas perdas e alto índice de desemprego, diz sindicalista
Todos os segmentos da economia passaram por maus momentos durante o ano por causa da recessão econômica que o Brasil ainda vive. Os números de recuperação são muito tímidos diante de um cenário negativo.
O país possui cerca de 12 milhões de pessoas desempregadas e muitas empresas fecharam as portas. O setor de transporte foi um dos que mais sofreu com o aumento nos custos a redução do valor dos fretes.
O preço do óleo diesel comercializado pela Petrobras dificulta a vida dos caminhoneiros. Além disso, as peças e a manutenção mecânica também têm um custo muito alto e que não tem como ser repassado.
Por este motivo os transportadores estacionaram caminhões e carretas em várias rodovias para protestar contra a política adotada. O movimento entrou para a história porque houve um desabastecimento em todas as regiões.
A paralisação contou com o apoio da população que não suporta mais pagar tanto imposto e não receber nenhum serviço público de qualidade. O governo federal fez várias reuniões e anunciou uma redução do óleo diesel e uma tabela de valores dos fretes.
Francisco Ferreira Borges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pará de Minas, faz uma análise muito ruim do ano de 2018 devido ao grande índice de desemprego e todas as mudanças feitas pelo governo foram prejudiciais:
Francisco Ferreira Borges
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A paralisação dos caminhoneiros foi uma consequência da reforma trabalhista implantada pelo governo do presidente Michel Temer (MDB-SP). Durante as manifestações as autoridades sentiram a cobrança da categoria:
Francisco Ferreira Borges
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A expectativa é de que os integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PSL), especialmente a equipe econômica, consiga reverter os efeitos da crise e coloque o país em franca recuperação do crescimento.
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