Dívida do Estado com Igaratinga chega a R$ 3 milhões e pagamento do 13º salário dos servidores é incerto
O Governo do Estado de Minas Gerais continua retendo verbas que deveriam ser repassadas as prefeituras. Os municípios estão sentindo os efeitos drásticos da falta de dinheiro para manter os serviços públicos.
Para minimizar os efeitos da crise econômica, muitas prefeituras já funcionam somente em meio expediente. Outras paralisaram ou reduziram a execução de obras e a prestação de serviços.
A escassez de recursos resultou no atraso no pagamento de fornecedores e da folha salarial de servidores públicos. O impacto está atingindo principalmente os pequenos municípios de Minas Gerais.
Os débitos estão ocorrendo na falta das do ICMS, IPVA, Fundeb, saúde e piso da assistência social. Se a situação continuar, a grande maioria dos prefeitos não conseguirá pagar o 13º salário para o funcionalismo público.
Segundo o prefeito Renato de Faria Guimarães, a situação de Igaratinga não é diferente dos demais municípios. Para economizar a prefeitura vai funcionar das 12h às 17h com o objetivo de reduzir despesas.
A prioridade tem sido a manutenção das equipes de Programa de Saúde da Família (PSF) e da Policlínica. Mas se o governo estadual não regularizar os repasses a situação vai continuar agravando:
Renato de Faria Guimarães
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A dívida do Estado com Igaratinga já chega a R$ 3 milhões. O pagamento do 13º salário ainda depende dos recursos oriundos dos repasses estaduais. A meta da administração municipal é pagar todos os funcionários em dia:
Renato de Faria Guimarães
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O último município da região Centro-Oeste de Minas Gerais a decretar estado de calamidade financeira foi São Gonçalo do Pará. O governo do Estado também deve R$ 3 milhões a prefeitura.
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