Paraminenses não devem beber água de poços artesianos, alerta secretário de Saúde

Com o racionamento vivido pelos paraminenses em 2013, 2014 e alguns meses de 2015, algumas residências ficaram sem abastecimento por até 25 dias. Situação de desespero e agonia vivida por milhares de famílias.

À época, uma das alternativas foi perfurar poços artesianos nos quintais para minimizar o problema de falta d’água. A estimativa é que cerca de 420 foram abertos na cidade neste período.

Mas quem não tinha condições recorreu aos poços públicos já perfurados no município. Filas gigantes eram registradas nestes poços. A população esperava por horas para conseguir alguns galões de água potável.

Em 2015 após um processo licitatório, o Grupo Águas do Brasil, por meio de sua subsidiaria Águas de Pará de Minas, foi escolhido como concessionária responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto no município. Meses depois, após alto investimento, a empresa trouxe água do rio Paraopeba através de uma adutora e o fantasma do racionamento foi embora da cidade.

Mesmo assim muitas famílias continuaram pegando água destes poços públicos. Exemplo é o da Vila Raquel que constantemente é visto com filas de carros até hoje.

Recentemente novos comentários sobre a qualidade da água destes poços surgiram. Há informações que ela estaria com coliformes fecais, o que indica contaminação por fezes e causa doenças como a hepatite.

O secretário municipal de Saúde Paulo Duarte explica que estas águas não são indicadas para consumo. As análises não são feitas com regularidade e nenhum poço artesiano recebe autenticação que autoriza o cidadão a ingerir esta água sem tratamento:


Paulo Duarte
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O secretário lembra ainda que a água destes poços deve ser fervida para o consumo próprio. Ela é indicada para limpeza de casas, roupas e veículos. Pra isso a água dos poços não apresenta alteração grave que traga riscos:

Paulo Duarte
paulopoços2

A água destes poços artesianos deve ser fervida por 15 a 20 minutos para matar todos os microrganismos, segundo especialistas. Só depois disso é que ela pode ser usada para beber, escovar os dentes e preparar alimentos.

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