Paraminenses param de fumar com determinação e ajuda de equipe de multidisciplinar da Saúde

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado nesta segunda-feira, 29 de agosto, data em que foi lançada a campanha “Cigarro eletrônico: parece inofensivo, mas não é” destinada a todas as pessoas, mas com foco especial nos jovens.

Conforme publicado pelo Portal GRNEWS a campanha foi lançada pela Fundação do Câncer e a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu em 2009, a comercialização e propaganda do cigarro eletrônico no Brasil, mesmo assim o produto chega até os jovens e provoca o vício no tabaco.

Pesquisa do Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), realizada pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), revela que um em cada cinco jovens no Brasil, na faixa de 18 a 24 anos de idade, usa o cigarro eletrônico.

Mas não é somente o eletrônico que preocupa os profissionais da área de Saúde. O cigarro tradicional também continua sendo um grande problema, inclusive o de palha que por não ter filtro causa muitos males aos fumantes.

A Prefeitura de Pará de Minas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, mantém no município um programa de combate ao tabagismo. Um dos grupos que envolve uma equipe multidisciplinar e paraminenses que querem deixar o vício de fumar se reúne na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora das Graças.

A médica Alice Carvalho Hoffmann atua neste grupo orientando as pessoas e destaca que o trabalho começa pelo acolhimento a quem quer abandonar o cigarro. A boa notícia é que várias pessoas já deixaram de fumar logo nas primeiras sessões do grupo. Acrescenta que com determinação e persistência todos conseguem:

Alice Carvalho Hoffmann
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Enfermeira Débora Márcia dos Santos afirma que o Dia Nacional de Combate ao Fumo é importante para sensibilizar e mobilizar os brasileiros sobre os malefícios causados pelo tabagismo.

Ressalta que em Pará de Minas os grupos antitabagismo são formados na Unidades Básicas de Saúde conforme a programação estabelecida. A partir daí essas pessoas recebem acompanhamento de vários profissionais da Saúde durante um ano:

Débora Márcia dos Santos
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O servidor estadual Márcio Teixeira Arruda reside no bairro Coração de Jesus, e conta que antes da pandemia de Covid-19 havia recebido um convite para frequentar o grupo, já que ele fuma desde os 14 e hoje está com 52 anos.

O tempo passou, ele recebeu novo convite e dessa vez aceitou o desafio. Ele completou o primeiro mês no grupo antitabagismo e já está há 14 dias sem fumar com o auxílio do adesivo de nicotina. Afirma que não sente mais vontade de fumar, acredita que está mais saudável e manda um recado para quem quer parar de fumar:

Márcio Teixeira Arruda
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O aposentado Paulo Milton Soares, de 63 anos, é morador do bairro Nossa Senhora das Graças. Ele soube do grupo antitabagismo através de uma psicóloga e resolveu aceitar o convite para participar. Sabe que não é fácil por ser fumante há quase 50 anos, mas está determinado a conquistar esse objetivo:

Paulo Milton Soares
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Neste programa antitabagismo disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas, os pacientes do grupo participam de consultas com médicos, psicólogos, nutricionista e são acompanhados por enfermeira. Eles também fazem Auriculoterapia nas sessões para ajudar a superar o vício em cigarro.