Mercado financeiro prefere candidatos com proposta política liberal e empresas estatais administradas por técnicos
Nos últimos anos o Brasil vem enfrentando uma crise política gravíssima e com grandes reflexos negativos na economia. Atualmente existem milhões de trabalhadores desempregados e muitas empresas fecharam as portas.
A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) sofreu um impeachment e foi retirada do cargo pelo Congresso Nacional. Foi o segundo o processo dessa natureza desde a redemocratização a partir da Constituição de 1988.
O primeiro presidente da República a passar pelo impeachment foi Fernando Collor de Melo, que atualmente exerce o cargo de senador. Em seu lugar assumiu o vice-presidente Itamar Franco (MDB).
O atual presidente é Michel Temer (MDB) que era vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff nas eleições de 2014. O atual mandato terminará no dia 31 de dezembro.
No último dia 7 de outubro foi realizado o 1º turno das eleições 2018. Foram eleitos senadores, deputados federais, deputados estaduais e alguns governadores que conseguiram mais de 50% dos votos válidos.
O mercado financeiro acompanha de perto o cenário político e as definições dos nomes que ocuparão os cargos de liderança no país influenciam nas ações da bolsa de valores e do dólar em relação ao real.
Na avaliação do economista Eduardo de Almeida Leite, no 2º turno os dois candidatos apresentam projetos bem diferentes. Uma proposta é intervencionista e não agrada ao mercado, já a outra é liberal e bem aceita pelos investidores:
Eduardo de Almeida Leite
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A política liberal permite as empresas tomarem decisões sem intervenções do governo e com a nomeação de diretores mais técnicos e menos políticos. Nesse modelo o mercado reage bem e as ações das empresas valorizam:
Eduardo de Almeida Leite
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As empresas do governo que foram privatizadas também sofreram uma grande valorização das ações porque apresentam mais resultados. Já as estatais que possuem indicação política e vira cabide de emprego não são bem vistas pelo mercado financeiro:
Eduardo de Almeida Leite
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As definições do novo presidente da República e do governador do estado de Minas Gerais ocorrerão no domingo, 28 de outubro, quando acontecerá o 2º turno. Até lá o mercado financeiro sofrerá muitas oscilações com base nas pesquisas de intenção de voto.
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