Vereador contesta prefeito que condicionou implantação o Olho Vivo a aprovação de projeto do Faixa Azul

Há anos os paraminenses ouvem dos candidatos a algum cargo público no município a promessa de instalação do Olho Vivo. O sistema de monitoramento por câmeras ajuda na segurança, coibindo crimes e identificando criminosos. Mas o projeto é caro e exige união do poder público.

Em agosto de 2018 os paraminenses foram surpreendidos com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica entre Município e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Nele consta a implantação do sistema em pontos estratégicos.

Desde então há um esforço para conseguir os recursos e colocar o projeto em prática. No final de 2018, o então presidente da Câmara Municipal de Vereadores devolveu ao Município R$ 800 mil e após assinatura de um documento ficou acordado que o valor seria utilizado para instalação da primeira etapa do projeto que contempla 35 câmeras.

Porém, na ultima semana os vereadores se assustaram com uma entrevista do prefeito Elias Diniz (PSD) ao Portal GRNEWS. Ele garantiu que a implantação do Olho Vivo e da Guarda Municipal estão condicionadas à aprovação do projeto que trata do Faixa Azul, que é analisado pelo Legislativo desde março.

A fala do prefeito foi questionada pelo vereador Marcos Aurélio dos Santos (DEM), que apresentou argumentos para contestar as declarações de Elias Diniz:


Marcos Aurélio dos Santos
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Marcos Aurélio dos Santos ainda sugeriu a implantação do sistema de monitoramento e início das atividades dos guardas municipais para depois pensar na instalação do Faixa Azul. E que segundo o vereador os dois projetos iniciais podem ajudar nas questões do trânsito:

Marcos Aurélio dos Santos
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Quanto ao Faixa Azul, desde que o projeto chegou ao Legislativo, os vereadores analisam utilizando vários critérios. Inclusive uma comissão tem visitado cidades da região que já implantaram o sistema, como Itaúna e Divinópolis. Representantes destas duas cidades também estiveram em Pará de Minas e apresentaram todos os dados os vereadores.

Entre as polêmicas do projeto está a cobrança das motocicletas, 1/3 do valor pago por um carro.

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