Casos de COVID-19 aumentam 159% em um mês; Pará de Minas corre risco de não avançar no Minas Consciente

O Município de Pará de Minas continua com aumento no número de casos do novo coronavírus (COVID-19). Não há um dia sequer que os dados atualizados não mostram ao menos um novo paraminense que testou positivo para a doença.

Nesta segunda-feira, 24 de agosto, a cidade contabiliza 332 casos confirmados, 2.693 notificados e sete óbitos. Números que assustam se comparados com o mês anterior. Em 24 de julho eram 128 paraminenses que testaram positivo para a COVID-19, 1.298 casos suspeitos e três óbitos. Aumento de 159% em apenas um mês.

Nos últimos sete dias houve aumento de 19% no número de casos confirmados em Pará de Minas. No dia 17 de agosto eram 280 testes positivos e 2.315 notificações de casos suspeitos.

Coincidência ou não, nas últimas semanas a população em geral tem ficado mais tranquila em relação à doença. Mais gente nas ruas, aglomerações, festas, bares que tiveram horário de funcionamento ampliado, e recentemente clubes de lazer e recreação autorizados a funcionar normalmente.  O problema neste último caso é que em clubes fica mais difícil conter a aglomeração de usuários que vão para piscina com os amigos, fazem um churrasquinho e aproveitam os dias de sol.

Com este aumento expressivo no número de casos, corre o risco de Pará de Minas não avançar no Minas Consciente, plano do governo estadual que autoriza reabertura de setores econômicos com mais segurança. A cidade aderiu ao plano no dia 21 de julho mas só foi adequar o funcionamento dos setores em 7 de agosto.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) monitora os municípios, micros e macrorregiões para saber qual irá avançar ou retroceder nas Ondas. São avaliados indicadores como taxa de incidência de COVID-19, ocupação de leitos de UTI adulto e de ocupação por COVID-19; leitos disponíveis a cada 100 mil habitantes, positividade atual através do exame RT-PCR, e porcentagem de aumento de incidência e da positividade dos exames PCR.

Esta análise feita por equipes da SES e também da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE) é que vai avaliar se o município que está na Onda Vermelha pode avançar para a Amarela. Neste primeiro caso a avaliação é feita semanalmente.

Já o município que está na Onda Amarela e deseja avançar para a Verde terá que ter analisados os indicadores dos últimos 28 dias. É que na Onda Verde estão os serviços considerados não essenciais e com alto risco de contágio. Atualmente nenhuma cidade mineira está incluída nesta fase.

Já a regressão de qualquer região, pode, segundo a SES e a SEDE, acontecer a qualquer momento desde que os dados avaliados apresentem riscos à saúde da população em geral.

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