Alta nos preços de verduras, legumes e verduras já é notada nos sacolões de Pará de Minas


A Central de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas), em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, amanheceu nesta quinta-feira, 24 de maio, praticamente vazia por causa da greve dos caminhoneiros.

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Devido aos estoques menores, os preços das mercadorias apresentaram altas de até 470% em apenas 24 horas. A falta de verduras, legumes e frutas já provoca reflexos em sacolões de todo o estado de Minas Gerais.


As redes varejistas de estados como Rio de Janeiro e São Paulo também foram afetadas pela escassez dos hortifrutigranjeiros. A batata, por exemplo, passou de R$ 1,99 no dia 18 para R$ 5,99 nesta quarta-feira (24).

Em Pará de Minas os estabelecimentos também estão sentindo os efeitos da falta de produtos no mercado. De acordo com João Vitor Freitas, proprietário de um sacolão no Centro, as poucas mercadorias que chegam são vendidas a um preço mais alto, devido à lei da oferta e da procura.


Mesmo com os preços altos espantando os clientes, o comerciante é a favor da manifestação dos caminhoneiros. Segundo ele, os combustíveis estão muito caros e é preciso mostrar a insatisfação para o governo:

João Vitor Freitas
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O reajuste nos hortifrútis começa na Ceasa e acaba impactando no preço final. Os valores são repassados para os consumidores para que o comércio continue atendendo as demandas:


João Vitor Freitas
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De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), mais de 315 caminhões com alimentos perecíveis estão parados em estradas de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

O desabastecimento também chegou às gôndolas dos supermercados neste 4º dia de paralisação dos caminhoneiros. Muitos supermercados já estão limitando o número de unidades a serem compradas pelos consumidores.

Apesar da falta de alguns produtos nas prateleiras ou do aumento de preços, a população insatisfeita com o governo Michel Temer apoia a paralisação dos caminhoneiros nas estradas brasileiras em busca de melhores condições de trabalho e qualidade de vida

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