Economista alerta: pague a vista evitando usar cartão de crédito e cheque especial nas compras de fim de ano

O período de festas de fim de ano é o melhor momento para as vendas do comércio varejista. Mas para atender bem os lojistas fazem um planejamento, enfeitam as vitrines e oferecem promoções para conseguir aumento das vendas. Da mesma forma deve agir o consumidor. Com cautela, planejamento para não saiu comprando tudo que vê pela frente e se endividando sem necessidade.

O planejamento financeiro deve ser exercitado por todas as famílias durante o ano todo. Dessa forma é possível saber qual a receita mensal, os custos fixos com alimentação, transporte, água, luz e outros. Com os cálculos devidamente relatados em um caderno ou em um aplicativo de celular, fica mais fácil de saber se terá dinheiro disponível para as compras de fim de ano.

Mas para quem já decidiu que este é o momento de ir ás compras, a melhor forma é pagando a vista, não só no fim de ano, mas em qualquer tempo. Daí a importância do planejamento orçamentário.

Caso o consumidor faça muitos compromissos para pagamentos futuros neste fim de ano, a situação pode se complicar com os custos obrigatórios como impostos e compra de material escolar no início de 2020, como disse ao Portal GRNEWS, o economista Eduardo de Almeida Leite:


Eduardo de Almeida Leite
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Uma das opções de pagamento que mais causam problemas aos consumidores é o cartão de crédito. Muitas pessoas não fazem as contas entre receita e despesas e não conseguem quitar as faturas devidas.

Outro alerta importante é para as pessoas que costumam comprar por impulso. Pode ser que nem estejam precisando do produto ou serviço, mas por entenderem que o preço está bom compram sem pensar nas consequências futuras, principalmente com os juros exorbitantes do rotativo do cartão de crédito:

Eduardo de Almeida Leite
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Também deve ser evitado o pagamento com utilização do cheque especial. Os juros nessa modalidade de pagamento passam fácil de 300% ao ano e provoca o endividamento de muita gente.

Tanto que o cheque especial terá juros limitados, conforme anunciado em 27 de novembro pelo Banco Central. O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu que a partir de 6 de janeiro, os bancos não poderão cobrar taxas superiores a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano, como explica Eduardo de Almeida Leite:

Eduardo de Almeida Leite
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Os últimos dados divulgados pelo Banco Central em 27 de novembro mostram que os juros do rotativo subiram para 317,2% e taxa do cheque especial é de 305,9% ao ano. Todo cuidado é pouco com esses meios de pagamento.

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