Conta de luz fica mais cara e paraminenses protestam: “a gente vai fazer só para despesas e quase passar fome”

Os mineiros pagarão mais caro pela energia elétrica a partir de terça-feira, 28 de maio. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste de 6,93% nas tarifas residenciais. Segundo a Aneel o reajuste autorizado à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) é para compensar os custos com a compra de energia.

Segundo a Cemig, houve despesa adicional de R$1,5 bilhão para comprar energia de termelétricas de junho do ano passado até fevereiro de 2019 por causa da escassez de chuvas.

Além deste aumento os consumidores também terão de arcar com reajuste nas bandeiras amarela e vermelha, patamares 1 e 2. A amarela passou de R$1 para R$1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e a vermelha patamar 1 de R$3 para R$4 e patamar 2 subiu de R$5 para R$6 por cada 100 kWh. A bandeira a vigorar em junho será definida somente no dia 31 de maio. Os reajustes das bandeiras tarifárias foram de até 50%.

A cada dia surgem novos aumentos e a população continua arcando com os gastos mesmo em um período onde mais de 13 milhões de pessoas continuam desempregadas. A reportagem do Portal GRNEWS foi às ruas ouvir o que a população paraminense tem a dizer sobre mais este reajuste.

O gesseiro Daniel de Almeida Gomes não gostou da ideia e lamenta o aumento na conta de energia elétrica que consequentemente aumenta outros setores:


Daniel de Almeida Gomes
danielluz

Robson Soares Borges é microempreendedor e já sente as dificuldades com a quantidade de aumentos consecutivos. O salário, segundo ele, é só para pagar despesas e não sobra pra nenhum investimento:


Robson Soares Borges
robsonluz

Suilho Antônio de Lacerda mora em Pitangui e veio a Pará de Minas resolver problemas com a Cemig que lhe enviou contas duplicadas. O aposentado conta que pra conseguir manter as contas em dia tem que fazer sacrifícios em casa:


Suilho Antônio de Lacerda
suilholuz

Do valor cobrado na conta a Cemig fica com 22% para arcar com as despesas. Os outros 78% são encargos como 30% de tributos, 29% de energia comprada e 6% de encargos de transmissão.

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