Baleia Azul: Polícia Civil apura envolvimento de menina e deve concluir em 30 dias inquérito sobre vítima fatal

Na última quinta-feira, 18 de maio, uma equipe da Polícia Militar esteve no Pronto Atendimento Municipal José Porfírio de Oliveira, no bairro Senador Valadares, em Pará de Minas, após solicitação de supervisores da unidade de saúde.

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Os policiais encontraram uma adolescente de 13 anos que ingeriu uma grande quantidade de medicamentos. As marcas dos remédios não foram identificadas, o que facilitaria o socorro mais rápido a menina.

Uma irmã da jovem entregou aos policiais militares o aparelho celular da garota com mensagens de ameaças. De acordo com informações obtidas pelos militares, a menor estaria envolvida com o jogo Baleia Azul, através das redes sociais.

A ocorrência policial foi registrada e as informações foram repassadas para a Polícia Civil, que abriu um inquérito. Nesta terça-feira, 23 de maio, a reportagem do Portal GRNEWS conversou com Carlos Henrique Gomes Bueno, delegado titular da Delegacia Regional de Polícia Civil em Pará de Minas sobre o assunto.

Ele informa que o inquérito policial foi instaurado e as diligências já estão sendo realizadas para elucidar os fatos. As testemunhas já foram intimadas para prestar depoimentos e ajudar nas investigações:

Carlos Henrique Gomes Bueno
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Com as investigações em andamento, o delegado disse que ainda não existe a confirmação de que a adolescente teria sido vítima do jogo Baleia Azul. Isso poderá ser constatado ou não pela equipe da Perícia Técnica da Polícia Civil em Belo Horizonte, que está analisa o aparelho celular da menina:

Carlos Henrique Gomes Bueno
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Outro caso relativo ao jogo Baleia Azul foi registrado em Pará de Minas no dia 12 de abril de 2017. O jovem Gabriel Antônio dos Santos Cabral, de 19 anos, foi encontrado morto. De acordo com familiares, ele participava do jogo.

A Polícia Civil continua investigando este caso que chocou todo o país. A expectativa é de que todos os levantamentos estejam concluídos em um prazo de até 30 dias:

Carlos Henrique Gomes Bueno
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Vale ressaltar que os pais e responsáveis devem ficar atentos ao uso de redes sociais por parte dos filhos. Mudanças de comportamentos dos jovens devem ser verificadas e em caso de participação do jogo suicida é importante procurar ajuda e denunciar através dos telefones 190 e 181 – Disque Denúncia Unificado.