Sindicalista e caminhoneiro criticam auxilio de R$ 400 sugerido por Bolsonaro para ajudar motoristas

Durante live realizada toda quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que 750 mil caminhoneiros brasileiros receberão um auxilio no valor de R$ 400 por mês. O motivo, segundo o presidente, é a alta do preço do diesel. A intenção é que nos próximos 12 meses o governo federal gaste R$ 3,6 bilhões com o benefício.

Mesmo sem detalhar a fonte dos recursos, a notícia logo tomou grandes proporções. Entidades ligadas aos trabalhadores no transporte criticaram o benefício.

O presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, disse que os motoristas não querem esmola e mantém a paralisação marcada para 1º de novembro.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Pará de Minas, Francisco Ferreira Borges, é um absurdo o governo federal supor que R$ 400 resolve a vida do motorista:


Francisco Ferreira Borges

franciscofb4001

Eduardo Henrique dos Santos é motorista há 10 anos e concorda com o presidente do Sindicato de Pará de Minas:

Eduardo Henrique dos Santos
eduardo4001

O motorista também critica a atual situação vivida pelos trabalhadores:

Eduardo Henrique dos Santos
eduardo4002

O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, que possui cerca de 35 mil associados, disse que o Bolsonaro fez uma “piada” durante a live, não acreditando no auxilio caminhoneiro.

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