Paraminenses lotam postos de combustíveis com medo de desabastecimento

A greve dos tanqueiros de Minas Gerais teve início na quinta-feira (21) e em muitas cidades sentiram a falta de combustíveis. Em Pará de Minas por exemplo, filas se formaram pelos postos e na maioria a gasolina comum acabou em poucas horas.

A categoria quer negociar com o Estado o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ainda cobram do governo federal redução de outros tributos e benefícios. Segundo eles, não aguentam mais “pagar para trabalhar”.

O Portal GRNEWS ouviu Geraldo Magela de Almeida, empresário e sócio proprietário de uma rede de postos de combustíveis em Pará de Minas, que disse ser apoiador da manifestação, mas pede a colaboração dos consumidores pois se assustou com o movimento no posto:

Geraldo Magela de Almeida
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Somente nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 22 de outubro, o empresário registrou aumento considerável nas vendas com cartão de crédito, que segundo ele, praticamente triplicou em relação a outros dias.

Também pediu que caso a greve prosseguisse, que os motoristas abasteçam apenas a quantidade que precisa para que ninguém sofra com o desabastecimento:

Geraldo Magela de Almeida
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O empresário também criticou o governo que sempre faz promessas que reduzirá impostos e tributos, mas infelizmente não resolve nenhum problema dos trabalhadores:

Geraldo Magela de Almeida
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Com as constantes altas nos combustíveis, Geraldo Almeida lembra que muitos postos tiveram que fechar as portas no último ano. Além disso, o lucro obtido é o mínimo para se manter abertos:

Geraldo Magela de Almeida
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Nas filas dos postos, motoristas com medo de ficar sem gasolina e não conseguir trabalhar. Caso do João Paulo de Souza que é ceramista e agora só abastece o mínimo:

João Paulo de Souza
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O padre Reginaldo Fragoso Marinho foi até o posto abastecer na manhã desta sexta-feira com medo de ter que para as obras da igreja por falta de gasolina:

Reginaldo Fragoso Marinho
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A greve dos tanqueiros foi suspensa na tarde desta sexta-feira, 22 de outubro, pelo Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), mas aguarda posicionamento do Governo de MG sobre alíquotas do ICMS.