Sinais de alerta: quando o cérebro pede ajuda

O cérebro, centro de nossas ações e sentimentos, muitas vezes é negligenciado. Contudo, em 22 de julho, Dia Mundial do Cérebro, o foco se volta para os indícios que podem revelar o início de condições neurológicas.

Mudanças que merecem atenção
Hugo Sterman Neto, neurocirurgião da Rede D’Or (Hospitais Vila Nova Star e São Luiz Itaim), explica que alterações cognitivas são esperadas com o tempo. No entanto, quando elas começam a impactar o cotidiano ou gerar preocupação nos familiares, a busca por ajuda médica é fundamental.

Dez sinais para observar:
Dificuldade em memorizar informações recentes: esquecimento de datas e eventos importantes, com dependência de anotações ou ajuda de terceiros.

Queda de desempenho em tarefas diárias: dificuldades com números, como organizar finanças, levando mais tempo que o habitual.

Desorientação temporal e espacial: não saber onde está ou como chegou a um determinado local.

Alterações visuais: problemas na percepção de cores, formas e profundidade, que podem afetar atividades como dirigir.

Dificuldade para encontrar palavras: empobrecimento do vocabulário e problemas para nomear objetos.

Perda frequente de objetos: esquecer onde guardou itens e criar desculpas irrealistas.

Problemas com finanças: falhas no manejo do dinheiro, como pagar valores errados.

Negligência com a higiene e alimentação: descuido pessoal.

Isolamento social: afastamento de atividades prazerosas e do convívio social.

Mudanças de humor e personalidade: irritabilidade, apatia ou desconfiança excessiva.

O neurocirurgião ressalta que esquecimentos pontuais podem ser normais. O que demanda atenção é a frequência e o impacto desses lapsos na rotina.

Doenças e fatores de risco
Demências como Alzheimer, demência vascular e Parkinson estão entre as doenças mais associadas a esses sintomas. Elas, geralmente, começam de forma sutil, com os primeiros sinais sendo confundidos com o envelhecimento natural. Sterman Neto informa que modificações cerebrais ocorrem anos antes do surgimento dos sintomas clínicos.

Além da genética, o estilo de vida tem um papel crucial. Má qualidade de sono, estresse crônico, má alimentação, sedentarismo e isolamento social aumentam os riscos de comprometimento cognitivo. Por outro lado, uma rotina saudável, com exercícios, boa alimentação, interação social e estímulos mentais, fortalece o cérebro e cria uma reserva cognitiva.

Quando procurar um neurologista?
Se os sintomas se repetirem e afetarem a rotina.

Se familiares notarem mudanças no comportamento ou perda de memória frequente.

Em caso de histórico familiar de doenças neurodegenerativas.

O diagnóstico precoce, mesmo sem garantir a cura, é essencial para o acompanhamento e controle dos sintomas, preservando a qualidade de vida e a independência.

“Cuidar do cérebro é um investimento para envelhecer bem. Assim como nos preocupamos com o coração, a mente também precisa de atenção e estímulo constantes”, conclui Hugo Sterman Neto.

Nos hospitais Vila Nova Star e São Luiz Itaim, o atendimento neurológico é multidisciplinar, com exames de alta resolução e terapias de última geração, garantindo um cuidado completo, do pronto-socorro à reabilitação. As unidades contam com estrutura avançada, incluindo ressonância magnética 3T, centro de infusão para doenças autoimunes e UTI com monitorização neurológica. Casos complexos, como tumores do sistema nervoso, são tratados com tecnologias de precisão, como o robô CyberKnife, único na América Latina, e exames genéticos e moleculares. Com informações da Assessoria de Comunicação da Rede D’Or

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