Saúde orienta profissionais e cidadãos paraminenses: tudo o que você precisa saber sobre a varíola dos macacos
A Secretaria Municipal de Saúde de Pará de Minas emitiu a Nota Informativa 08/2022 estabelecendo estratégias de contenção, controle e orientações assistenciais, epidemiológicas e laboratoriais para a gestão da emergência sobre a Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos.
A mesma nota também define o fluxo municipal para manejo de casos suspeitos de varíola dos macacos e o atlas com imagens de diagnósticos diferenciais sobre a doença.
A responsabilidade da publicação é do secretário municipal de Saúde Wagner Magesty Silveira e das equipes de Vigilância em Saúde, Atenção Primária à Saúde e Comissão Técnica de Enfrentamento às Emergências em Saúde.
O documento foi elaborado levando em conta as diretrizes do Plano de Contingência Nacional para Monkeypox. O objetivo principal da Nota Informativa é orientar as equipes na definição dos casos e manejo adequado, assim como os cidadãos paraminenses.
A enfermeira Ana Clara Teles Meytre, Referência Técnica da Secretaria Municipal de Saúde, destaca que a primeira abordagem da nota se refere a diferenciação dos casos e suas subdivisões: suspeito, provável, descartado e confirmado para varíola dos macacos. Ela diz também que as conclusões são baseadas nos sintomas detectados no indivíduo. A suspeita deve ser comunicada imediatamente pelos profissionais de saúde através dos canais estabelecidos:
Ana Clara Teles Meytre
anaclaramonkeypox1
A profissional também alerta para outros sinais e sintomas como a febre e dor no corpo. Esses e outros critérios são considerados na análise de um caso provável de varíola dos macacos:
Ana Clara Teles Meytre
anaclaramonkeypox2
Todas as pessoas que apresentarem sinais suspeitos que possam indicar um possível caso de Monkeypox também serão testadas para Sífilis e HIV nas unidades públicas de saúde de Pará de Minas. O período de incubação da doença é de seis a 21 dias:
Ana Clara Teles Meytre
anaclaramonkeypox3
A partir do momento que o profissional da rede pública ou privada de saúde detectar um caso suspeito de varíola dos macacos, ele deve proceder a imediata comunicação. A partir daí a equipe do Call Center da Secretaria Municipal de Saúde realizará o monitoramento da pessoa. A princípio não há necessidade de isolamento dos casos assintomáticos, mas é preciso exames laboratoriais nas pessoas com suspeita:
Ana Clara Teles Meytre
anaclaramonkeypox4
Ana Clara Teles Meytre também tranquiliza a população paraminense ao afirmar que não há necessidade de criar unidades de saúde específicas para atender somente casos relacionados à Monkeypox ou varíola dos macacos. Porém, a nota traz orientações para os pacientes que contraírem a doença:
Ana Clara Teles Meytre
anaclaramonkeypox5
A enfermeira também alerta que as pessoas com suspeitas de Monkeypox devem evitar contatos com animais e monitorá-los. A pessoa com suspeita também deve se abster de relacionamento sexual durante o período de isolamento. A nota também traz orientações sobre como proceder nesses casos:
Ana Clara Teles Meytre
anaclaramonkeypox6
A Referência Técnica da Secretaria Municipal de Saúde também falou sobre possíveis vacinas contra a Monkeypox ou varíola dos macacos. Até o momento não existe recomendação de vacinação em massa por parte da Organização Municipal de Saúde (OMS):
Ana Clara Teles Meytre
anaclaramonkeypox7
A notificação de casos (suspeitos, confirmados e prováveis) deve ser imediata e realizada pelo telefone ou Whatsapp da Vigilância Epidemiológica Municipal (37) 3236-4909. Após a discussão do caso e definição de caso suspeito o profissional deverá preencher a planilha online presente no link que consta na Nota Informativa 08/2022.
Portal GRNEWS © Todos os direitos reservados.