Carga tributária cobrada pelo governo é a vilã do alto preço dos combustíveis, diz proprietário de posto


No mês passado o país inteiro ficou praticamente parado durante duas semanas. A paralisação geral dos caminhoneiros provocou o desabastecimento em todas as regiões do Brasil e teve efeitos devastadores na economia.

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A categoria reivindicava o reajuste no preço dos fretes e a queda no valor do óleo diesel comercializado nos postos de combustíveis. Os trabalhadores alegaram que a situação estava insustentável para continuar.

A população aproveitou o movimento para demonstrar a insatisfação com a política adotada pela Petrobras e apoiou a paralisação. Aproveitaram para manifestar revolta com o governo do presidente Michel Temer (MDB-SP).

A equipe econômica do governo se reuniu e anunciou algumas medidas para atender as reivindicações dos caminhoneiros. Uma delas foi à redução do preço do litro do óleo diesel em R$ 0,46 nas bombas durante um período de 60 dias.

Mas, a gasolina e o etanol continuaram com os mesmos valores. Muitos proprietários dos veículos movidos a diesel também reclamam que o desconto não chegou ao consumidor final como estava previsto.

Boa parte da nação não consegue entender porque a Petrobras vende combustíveis para outros países com o valor bem mais baixo. Uma verdadeira afronta ao sofrido povo brasileiro.

De acordo com Geraldo Magela de Almeida, proprietário de postos de combustíveis em Pará de Minas, o maior vilão no valor final é alta carga tributária. Em Minas Gerais o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é ainda mais caro:


Geraldo Magela de Almeida
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Os consumidores podem verificar a quantidade de impostos que é cobrada no junto com os combustíveis através do cupom fiscal. Com a chamada substituição tributária, o estado recolhe do dono de posto no ato da compra do produto na refinaria:

Geraldo Magela de Almeida
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Além dos impostos, os postos também tem despesas altas com normas trabalhistas, ambientais, de segurança, entre outras. Tudo isso gera custos que precisam ser pagos com o preço final do combustível:

Geraldo Magela de Almeida
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Nos últimos dias foi anunciada uma leve queda no preço do litro da gasolina. Porém, nada que fosse motivo para os proprietários de veículos comemorarem. O combustível continua custando quase R$ 5,00 o litro.

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