Médico alerta: meningite mata e prevenção pode ser feita com vacinas gratuitas ofertadas pelo SUS

Após a morte do pequeno Arthur Araújo Lula da Silva de apenas sete anos, neto do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no dia 1º de março de 2019, em decorrência de meningite, muita gente está preocupada sobre a doença, prevenção e cuidados.

Em Minas Gerais somente em 2019 foram confirmados 50 casos da doença e seis pessoas morreram. No ano passado foram 1.005 casos confirmados, com 132 mortes.

A meningite meningocócica, mesma que acometeu o neto de Lula, foi identificada em um mineiro neste ano. O paciente morreu. No ano passado 74 pessoas contraíram este tipo de meningite e 23 foram a óbito.

A doença é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Vários fatores podem causar a meningite e as gotículas no ar ajudam a propagar, como contato prolongado com quem tem a doença, tosse e espirro.

Entre os sintomas iniciais estão dor de cabeça, vômito e febre. O tratamento é feito com antibióticos.

A boa notícia é que todos os tipos de meningite podem ser evitados por vacina. A maioria está disponível no Programa Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde (SUS).

O médico Sérgio Pereira Soares Maia ressalta a importância de redobrar a atenção quanto ao calendário vacinal, especialmente das crianças:


Sérgio Pereira Soares Maia
sergiomaiameningite

A vacina que previne a meningite meningocócica C, que segundo o Ministério da Saúde é responsável por 60% dos casos, está disponível nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A vacina é oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde de todo o país. A recomendação é que seja dada uma dose aos três meses de vida, outra aos cinco meses e um reforço com um ano. O Ministério da Saúde indica ainda outro reforço entre 11 e 14 anos.

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