Diretor do Foro de Pará de Minas lamenta morte de Zavascki e acredita que Lava Jato sofrerá retrocesso


Mais uma tragédia aérea chocou o Brasil. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e mais quatro pessoas morreram na queda de um avião em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, na tarde de quinta-feira (19).

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A fatalidade está sendo apurada pelo Ministério Público, Polícia Federal e Aeronáutica. A aeronave de pequeno decolou às 13h01min do Campo de Marte, em São Paulo.

O avião tinha capacidade para oito pessoas e a queda do bimotor aconteceu quando estava a apenas 2 km de distância da pista do aeroporto de Paraty, no interior do Rio de Janeiro.

A morte do ministro repercutiu entre os operadores do Direito. O momento é de luto pela perda de um importante colega de Justiça. O juiz de Direito Pedro Câmara Raposo, diretor do Foro de Pará de Minas, lamenta profundamente o ocorrido:


Pedro Câmara Raposo
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Ele não acredita na possibilidade uma conspiração no sentido de provocar um acidente para tirar a vida do magistrado que era relator da Operação Lava Jato no STF e estava prestes a homologar as delações premiadas da empresa Odebrecht:

Pedro Câmara Raposo
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O juiz da Comarca de Pará de Minas afirma que as investigações que fazem parte da operação Lava Jato deverão sofrer algumas adequações com a morte de Teori Zavascki:

Pedro Câmara Raposo
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Teori Albino Zavascki, era formado em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele concluiu o mestrado e o doutorado em Direito Processual Civil pela mesma instituição de ensino superior.

Foi advogado do Banco Central e após ser aprovado em concursos públicos de provas e títulos foi nomeado juiz federal e consultor jurídico do Estado do Rio Grande do Sul. Porém, ele não tomou posse e permaneceu no Banco Central.

Entre os anos de 1989 e 2003 foi desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, chegando a presidi-lo. Em dezembro de 2002, foi indicado por Fernando Henrique Cardoso para ser ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em março de 2003 foi aprovado como ministro do STF, sendo nomeado pelo ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva. O magistrado tomou posse na mais alta corte do Poder Judiciário em maio de 2003.

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