Advogado não vê motivos para celebrar avanços contra o preconceito racial no Dia da Consciência Negra

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Nesta terça-feira, 20 de novembro, os brasileiros comemoram o Dia da Consciência Negra em todo o território nacional. A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares.

Ele foi o último dos líderes da comunidade situada no estado de Alagoas, durante o período colonial. Filho de africanos escravizados, Zumbi foi educado por um sacerdote e depois retornou ao seu local de nascimento.

Ele lutou para que o Quilombo não fosse destruído pelos colonizadores. Seu objetivo foi preservar o modo de vida dos africanos que conseguiam fugir da escravidão.

A data destaca a importância dos descendentes africanos na constituição e na construção da sociedade brasileira. Na oportunidade são abordados temas como o racismo, a discriminação, a igualdade social e a inclusão.

Para o advogado Antônio Carlos Lucas, procurador-jurídico da Câmara Municipal de Pará de Minas, apoia o movimento de consciência negra e apesar dos avanços não acredita que exista motivo para comemoração:


Antônio Carlos Lucas
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Ressalta a importância da família e das escolas formarem cidadãos livres de qualquer preconceito. A grande maioria das crianças é influenciada e infelizmente desenvolvem atitudes racistas na fase adulta:

Antônio Carlos Lucas
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Em alguns municípios brasileiros é feriado para os cidadãos celebrarem o Dia da Consciência Negra. Inclusive, nestas cidades muitas pessoas pararam de trabalhar na quarta-feira (14), véspera do feriado da Proclamação da República, só voltam ao trabalho na quarta (21).

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