Economista defende igualdade nos setores público e privado, além do aumento da idade mínima para se aposentar
O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) confirmou presença no Congresso Nacional nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, para entregar a proposta da reforma da Previdência.
O texto ainda é desconhecido, mas alguns pontos já foram revelados como a previsão da idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres dos setores público e privado, com 12 anos de transição para quem está próximo dessas idades.
Essa possibilidade e os demais pontos da reforma da Previdência serão alvos de discussão na Câmara dos Deputados e depois pelo Senado. No Congresso Nacional os integrantes da base aliada do governo federal pretendem concluir todo o processo e aprovar a reforma neste semestre.
Os trabalhadores estão muito preocupados com essa proposta de reforma da Previdência. Temem que eles paguem essa conta mais uma vez. Por outro lado, o mercado financeiro que defende a reforma mais dura possível, também está ansioso para conhecer o teor do texto, como afirma o economista Eduardo de Almeida Leite:
Eduardo de Almeida Leite
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A expectativa do economista é que caso a reforma da Previdência seja aprovada no Congresso Nacional, o texto final coloque fim aos privilégios e trate os brasileiros como iguais:
Eduardo de Almeida Leite
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Essa igualdade desejada também é um temor dos trabalhadores, Especialmente aqueles que prestam serviços em empresas com atividades insalubres. Eduardo de Almeida Leite diz que essa questão já é tratada de maneira diferenciada e o importante é que ao final a reforma da Previdência beneficie a todos:
Eduardo de Almeida Leite
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Caso seja possível estabelecer as mesmas regras para trabalhadores da iniciativa privada e do setor público, será uma conquista. Para o economista outro fator importante é aumentar a idade mínima para as pessoas se aposentarem, mesmo comparando com outros países que tem realidades bem diferentes da brasileira:
Eduardo de Almeida Leite
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Além de entregar a proposta da reforma da Previdência ao Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro fará um pronunciamento à nação nesta quarta-feira (20), no qual tentará explicar aos brasileiros a necessidade de mudar as regras de aposentadoria e de que forma a proposta será discutida entre os parlamentares.
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