Período chuvoso faz aumentar proliferação de caramujos em Pará de Minas e biólogo ensina como eliminá-los

O caramujo africano chegou ao Brasil em 1980 para ser utilizado como substituto ao escargot. A ideia não foi tão bem aceita como esperado e o famoso molusco se espalhou pela natureza.


Ele não transmite doenças mas pode transmitir verminoses se tornando um problema de saúde público. Hospedeiro intermediário da meningite eosinofílica, o verme passa pelo sistema nervoso e se aloja nos pulmões. Sem contar a angiostrangilíase abdmoninal, cujo verme se aloja no intestino causando a perfuração do órgão.


Como o caramujo gosta de lugares úmidos e com muito verde, que pra ele significa alimento, ele vive na beira de rios e lagoas.


E como todos os anos, as solicitações de moradores do bairro Jardim das Piteiras já começaram, como disse ao Portal GRNEWS o biólogo do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Adelmo Lemos. Mas ele explica que a situação ocorrerá anualmente. Quem mora próximo a lagoas e rios deve ser acostumar, pois estes são os habitats naturais dos caramujos:

Adelmo Lemos
adelmolopescaramuj1


O biólogo cita os problemas causados pelos caramujos. Quem tem horta em casa por exemplo deve ter atenção redobrada e lavar bem os alimentos. Ele explica também como eliminar o caramujo africano:


Adelmo Lemos
adelmolopescaramuj2

O biólogo alerta ainda para a destruição completa também dos ovos dos moluscos. Eles se parecem com sementes de quiabos, são pequenos, claros e duros. Devem ser colocados em água fervente antes de ser jogados no lixo.

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