Eduardo Barbosa avalia nova política de educação especial e critica redação do decreto presidencial

Em 2008 começou a ser implantada no Brasil a política de inclusão, onde estudantes com algum tipo de deficiência passaram a estudar nas escolas regulares. Professores apoio foram contratados e desde então, os alunos além de aprender no ensino regular, também fazem novas amizades e convivem com os demais estudantes da mesma sala e da escola.

Mas o Decreto nº10.502 assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no último dia 30 de setembro, instituiu a Política Nacional de Educação Especial (PNEE) e muitos consideraram um verdadeiro retrocesso.

Entre as novidades do decreto, um deles chama a atenção por separar, em escolas e turmas especializadas, os alunos com deficiência.

Diante da novidade os pais ou responsáveis ficaram preocupados e se mostraram contrários, dizendo que esta mudança é até mesmo ilegal, pois fere o princípio da inclusão.


O Portal GRNEWS conversou com o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB) sobre o assunto. Ele analisou todo o decreto e garante que o documento foi mal redigido e está aberto a várias interpretações:

Eduardo Barbosa
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A crítica do deputado federal é também por deixar a interpretação livre para estados e municípios. Muitos podem se acomodar, segundo ele, e não aceitar estudantes com alguma deficiência:

Eduardo Barbosa
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O objetivo da Política Nacional de Educação Especial (PNEE) segundo o governo é ser mais justo com igualdade de oportunidades. O plano ampliará o atendimento educacional especializado a mais de 1,3 milhão de educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação no país.

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