Luta e resistência pretende substituir de vez antigos tratamentos ofertados aos doentes mentais

Nos anos 70, do século passado, uma reforma psiquiátrica foi realizada no Brasil para mudar de vez os modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde, defesa da saúde coletiva e produção de tecnologias para cuidar de quem sofre com doenças mentais. Anos mais tarde a reforma de consolidou e hoje não é mais permitido trancar as pessoas para tratamentos dolorosos que na maioria das vezes não davam nenhum resultado positivo.

O dia 18 de maio ficou marcado como Dia da Luta Antimanicomial e responsabiliza o Estado pelo desenvolvimento da política da saúde mental no país, fechando hospitais psiquiátricos, abrindo serviços comunitários e colocando a sociedade para acompanhar toda a implementação.

Este ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, a Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME) realizou várias transmissões ao vivo para profissionais da área e a população em geral. Com o tema “Luta e resistência” o objetivo é lutar contra a censura, o fascismo e as políticas manicomiais.

A psicóloga Marina Saraiva destaca a importância da data, cujos serviços que substituem os antigos tratamentos ajudam de verdade quem sofre com doenças mentais:

Marina Saraiva
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Marina Saraiva explica ainda que muitas pessoas que sofrem com doenças mentais são trancadas em manicômios sem necessidade e isto só piora o quadro. Lembra ainda a importância de aceitar diferenças e ter paciência:

Marina Saraiva
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Em Pará de Minas nenhum ato foi realizado devido a pandemia do novo coronavírus. Mesmo com alguns setores com atividades suspensas, o Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD) permanecem abertos para atender os pacientes.

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