Baixa atividade da indústria contribui para a queda histórica na arrecadação de impostos
Com o advento das crises política e econômica o governo federal vem registrando uma considerável queda na arrecadação de impostos. Para piorar ainda mais a situação, existe o crescimento de gastos obrigatórios.
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Equilibrar as contas públicas tem sido um grande desafio para os gestores e o cenário conturbado provocado por denúncias de corrupção só agravam os problemas e em Brasília não se vota nenhuma proposta de governo.
Enquanto a classe política não resolve seus problemas internos, os investimentos com a Previdência Social registraram o maior déficit primário da história. O resultado ficou negativo em R$ 29,371 bilhões.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) gastou R$ 8,025 bilhões de janeiro a maio de 2017, uma redução de 53,4%. Já o Programa Minha Casa, Minha Vida empenhou R$ 897,2 milhões, uma queda de 66,6%.
O economista Eduardo de Almeida Leite explica a diminuição no volume de impostos recolhidos pelo governo aconteceu principalmente por causa da baixa atividade das indústrias nos últimos tempos, pois no setor incide uma pesada carga tributária:
Eduardo de Almeida Leite
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Enquanto isso os números do impostômetro instalado em São Paulo só aumentam cada vez mais. Para a grande maioria da população as contas não batem e parece que a carga tributária só aumenta a cada ano.
O especialista deixa claro que esses números são nominais e não leva em consideração a inflação. A alta dos preços a cada ano influencia nas despesas do governo e isso precisa ser levando em conta:
Eduardo de Almeida Leite
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A onda de denúncias contra políticos, entre eles o presidente da República Michel Temer (PMDB-SP) não colabora com a reestruturação do país. O mercado financeiro ainda continua com o clima de desconfiança por parte dos grandes investidores.
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