Desemprego provoca aumento da inadimplência e economista defende reformas para país voltar a crescer
Dados de pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelam que o percentual de famílias brasileiras com dívidas cresceu nos três primeiros meses de 2019. Mais de 62% tinham dívidas em março, maior patamar desde setembro de 2015. O estudo contemplou dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnês de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.
As contas em atraso também cresceram. Em março 23,4% das famílias brasileiras estavam com dívidas atrasadas e o tempo médio para este atraso é de 64 dias.
O principal vilão destas dívidas? O cartão de crédito que mais uma vez foi apontado por 78% das famílias, seguido pelos carnês e o financiamento de veículos.
Para o economista Eduardo de Almeida Leite o alto índice no desemprego vem contribuindo para o aumento da inadimplência:
Eduardo de Almeida Leite
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Eduardo Leite acredita que após as reformas que são analisados pelo governo federal, o país pode voltar a crescer. Para isso, segundo ele, os parlamentares tem que votar alterações pensando no Brasil e não nas próximas eleições:
Eduardo de Almeida Leite
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O economista lembra ainda que caso não haja mudanças como propõe a reforma da Previdência daqui alguns anos o Brasil terá que disponibilizar todo o orçamento para pagamento de aposentadorias. Se a reforma for aprovada, as melhorias serão vistas nas próximas décadas:
Eduardo de Almeida Leite
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Ele defende ainda um teto para aposentadoria no setor público como já acontece no privado. Segundo Eduardo Leite os trabalhadores comuns é quem tem pagado a conta dos altos salários públicos:
Eduardo de Almeida Leite
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A Instituição Fiscal Independente (IFI) que é um órgão ligado ao Senado estima que mesmo com a aprovação da reforma proposta pelo governo federal as contas públicas só sairão do déficit primário a partir de 2023.
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